Temer quer acabar com o programa de cisternas, premiado mundialmente
Depois de acabar com a Farmácia
Popular e com o Bolsa Atleta, Michel Temer desfere agora ataque contra a
população do semiárido nordestino; na proposta de Orçamento para 2018, Temer
reduziu em 92% os investimentos no Programa de Cisternas, reconhecido pela ONU
com uma das políticas públicas mais adequadas para regiões em processo de
desertificação; sem falar que o orçamento do programa para este ano, R$ 248,8
milhões, foi executado apenas 37%; criado em 2003 pelo ex-presidente Lula, o
Programa Cisternas já possibilitou que cinco milhões de pessoas da região mais
árida do Brasil tenham, ao lado de casa, água potável para consumo humano.
Pernambuco 247 - Depois de
acabar com a Farmácia Popular e com o Bolsa Atleta, Michel Temer desfere agora
ataque contra a população do semiárido nordestino. Na proposta de Orçamento
para 2018, Temer reduziu em 92% os investimentos no Programa de Cisternas,
reconhecido pela ONU com uma das políticas públicas mais adequadas para regiões
em processo de desertificação.
Segundo levantamento de
assessores parlamentares da oposição, divulgado pelo jornal Diário do Nordeste, o orçamento executado em 2017 é de
apenas 37% (R$ 91,8 mi) do valor orçado, que foi de R$ 248,8 milhões. Os R$ 157
mi restantes estão contingenciados.
A previsão orçamentária proposta
pelo governo federal para 2018 para a implementação de tecnologias de captação
de água da chuva para consumo humano e produção de alimentos é de R$ 20 mi. Na
Proposta de Lei Orçamentária Anual (PLOA) enviada ao Congresso, o valor
proposto é destinado à construção de apenas 5.453 cisternas em todo o
território nacional. Somente no Semiárido, há uma demanda de 350 mil famílias
por cisterna para armazenar água para matar a sede e cozinhar alimentos. Isso
representa mais de 1,5 mi de pessoas sem água potável disponível perto de casa.
Criado em 2003 no primeiro
governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Program de Cisternas é
reconhecido mundialmente. No último dia 22 agosto, o programa ocupou o segundo
lugar no Prêmio Internacional de Política para o Futuro 2017, da organização
alemã World Future Council em parceria com a Convenção das Nações Unidas de
Combate à Desertificação. O Programa Cisternas já possibilitou que cinco
milhões de pessoas da região mais árida do Brasil tenham, ao lado de casa, água
potável para consumo humano.
Como precisamente falou o
jornalista José Trajano em seu programa na Rede Brasil Atual, Michel Temer quer deixar o brasileiro à
míngua. Assista:
247Brasil
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