Frei Anastácio anuncia processo contra guarda municipal e chefe de fiscalização da Semam
“Minha assessoria jurídica está acionando judicialmente a chefe da
fiscalização da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Socorro Menezes e a
guarda municipal de João Pessoa pela forma desrespeitosa e truculenta que foi
utilizada no Parque do Aratu, em Mangabeira, na última quinta-feira”. A
afirmação foi feita nesta terça-feira (11), pelo deputado estadual Frei
Anastácio (PT), no plenário da Assembleia Legislativa.
Segundo o deputado, “mesmo sem nenhuma ordem da justiça, nem qualquer
outro documento, a chefe da fiscalização da Semam, juntamente com a guarda
municipal e Polícia Florestal, entram na área onde mora 38 família, derrubaram
quatro casas, destruíram plantação, arrancaram cercas e promoveram ameaças e
assédio moral”, denunciou Frei Anastácio.
O deputado argumenta que as famílias não são invasoras. “A maioria
delas já está na área há mais de 30 anos, onde possuem casas bem estruturadas e
cultivam várias culturas. Elas todas são posseiras e têm direito à terra onde
estão criando suas famílias de forma digna”, argumenta o deputado.
O petista disse ainda que o governo do estado e a prefeitura da
capital estão querendo expulsar as famílias, justamente porque aquela área fica
próxima ao futuro centro de convenções. “Mas, nós estamos ao lado das famílias
e colocamos nossa assessoria jurídica para lutar por elas. Queremos a posse
dela na terra”, assegurou.
O deputado indagou ainda porque Socorro Menezes, da Semam, não vai
mexer com os donos de mansões que foram construídas naquela área? Muitas das
mansões devem estar em terra invadida e para serem construídas, foi preciso
derrubar muitas árvores. Mas, ninguém fala nisso. “Agora chegar onde está essas
famílias que trabalham que possuem suas casas sem muros altos, sem cercas
elétricas, sem guardas particulares isso sim, acontece. Vão reclamar dos
milhares de árvores que foram destruídas para construção do Centro de Convenções.
É aqui não importa quem começou a construir. O fato é que a destruição existe e
tem aprovação da Semam e de outros órgãos ambientalistas”, destacou.
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