CCJ aprova projeto que beneficia entidades filantrópicas com doação de carros
Depois
de duas reuniões da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), na Assembleia
Legislativa, foi aprovado o projeto de lei do deputado estadual Frei Anastácio
(PT), que propõe a doação de 20% de veículos automotores, apreendidos ou
removidos, para doação a conselhos tutelares e instituições filantrópicas,
durante os leilões que o estado realiza.
O
projeto precisava de um voto para o desempate da votação da reunião anterior,
que foi dado nesta terça-feira (21) pela deputada Olenka Maranhão. O projeto
foi aprovado, contrariando o voto do relator da matéria, Hervázio Bezerra, que
queria o arquivamento da matéria que agora seguirá para votação no plenário.
“Quando
propus o projeto, me inspirei no absurdo que é ver milhares de carros sendo
comidos pela ferrugem. São veículos que se amontoam, ao relento, enquanto
muitas instituições e entidades precisam de um transporte e não pode comprar. É comum que
veículos apreendidos pelos órgãos executivos permaneçam por longos períodos nos
depósitos, sem que seus proprietários regularizem as pendências existentes”,
disse o deputado Frei Anastácio.
O
parlamentar lembra que esses veículos, frequentemente, ficam expostos à ação
implacável do tempo e deterioração de sua estrutura física, até se tornarem
absolutamente inservíveis e sem valor. “Por isso, acredito que ao doá-los para
conselhos tutelares e instituições filantrópicas, o poder público dará um
destino útil para esses veículos e ajudará a limpar de forma ecologicamente
correta os pátios públicos”, afirmou.
Frei
Anastácio disse que muitas instituições que prestam assistência à criança, ao
adolescente e ao idoso, espalhadas pela Paraíba, têm suas atuações
restringidas, pela falta de equipamentos para a realização das atividades, a
exemplo de veículos para o deslocamento de pessoal e auxílio aos serviços.
“Então, peço aos parlamentares da Comissão de Justiça e ao Plenário da
Assembleia, que aprovem este projeto como forma dar utilidade a esses
veículos”, apelou.
Assessoria.
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