Frei Anastácio consegue assinaturas e CPI da Cagepa vai ser instalada
Vituriano
de Abreu, Arnaldo Monteiro, Janduhy Carneiro, Luciano Cartaxo,Gervázio Maia,
Anísio Maia (assinou antes de se ausentar) , Guilherme Almeida, Trocolli Jr.,
Raniery Paulino, Daniella Ribeira, Francisca Motta, Toinho do Sopão, André
Gadelha, Caio Roberto, Olenka Maranhão e Frei Anastácio.
O
deputado estadual Frei Anastásio (PT), anunciou hoje que conseguiu 16
assinaturas a favor da instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito
(CPI), para investigar a situação financeira e contábil e financeira da Cagepa,
nos últimos 17 anos. “Seriam necessárias apenas 12 assinaturas e conseguimos
16. Por tanto, vamos agora pedir a instalação da CPI”, anunciou Frei Anastácio.
O
parlamentar argumenta que a CPI irá revelar tudo sobre a situação dessa
empresa. “Vamos saber sobre empréstimos, salários, gratificações,
investimentos, compras de equipamentos, contratações de comissionados, entre
outros assuntos”,prometeu o deputado.
Frei
Anastácio disse que depois das últimas revelações feitas pelo deputado Gervásio
Maia, sobre empréstimos feitos pela Cagepa, com comissões gordas a banco
pernambucano, não há outra saída senão uma CPI. “Vamos entrar na caixa preta da
Cagepa para revelar a população do estado, o que realmente está acontecendo”,
disse Frei Anastácio.
O
parlamentar disse que as discussões em torno do empréstimo de R$ 150 milhões de
reais, que a empresa está querendo, levantaram muitos questionamentos que
precisam de respostas. "Um deles é a dívida das prefeituras e empresas
privadas que chega a R$ 300 milhões, segundo a própria empresa. Por que nunca
cobraram essas dívidas e foram deixando se acumular? Será que não foram
cobradas porque se tratava de aliados dos governos de então", indaga o
deputado.
Frei
Anastácio disse que não é preciso só pedir um empréstimo. É necessário se
aprofundar nos problemas que envolvem essa empresa que é pública.
"Queremos saber quem é quem nessa história. Quem afundou essa empresa. A
Casa de Epitácio Pessoa não deve se furtar a esse debate. Ele é
necessário", frisou.
O
parlamentar lembra que os governos agem da mesma forma, ao longo dos anos:
tomam empréstimo para sanar o déficit financeiro da empresa. Porém, os
problemas são apenas transferidos para frente. "Quem me diz que daqui a
três anos esse mesmo problema não irá voltar à tona", adverte o deputado.
"O
que a Cagepa precisa é de um programa de gestão que faça uma reestruturação na
forma de trabalho. Um planejamento com ações que tirem a empresa da situação
financeira que se encontra. Não se pode aceitar que a cada momento de crise a
CAGEPA se reporte a empréstimos como salvação. Não é dessa forma que o problema
da empresa vai ser resolvido. A situação é muito mais profunda", garante.
Assessoria.
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