2014 já começou. Por Genival Júnior
Terminado o 2º Turno das eleições na Paraíba, com a vitória de Romero Rodrigues em Campina Grande e Luciano Cartaxo em João Pessoa, surgem as especulações em torno da campanha eleitoral de 2014, que colocará a prêmio a cabeça do governador Ricardo Coutinho, do senador Cícero Lucena, além de 12 deputados federais e 36 deputados estaduais que estarão terminando seus mandatos.
As conjecturas para 2014 começam a partir do cenário montado com 112 prefeituras para a oposição e 111 para o governo, evidenciando assim alguns possíveis cenários a partir de agora.
As eleições passadas evidenciaram alguns fatos que já se tornaram concretos para serem avaliados. Entre eles, podemos citar o crescimento do PT, que elegeu Luciano Cartaxo na capital e provocou a principal derrota do governador Ricardo Coutinho, o fortalecimento do senador Cássio Cunha Lima com a retomada da prefeitura de Campina Grande e a consequente derrota de Veneziano e do grupo Vital, a polarização entre PMDB e PSB e o enfraquecimento do ex-governador José Maranhão.
Vale lembrar que alguns acordos serão amarrados em nível de Brasília, uma vez que também teremos eleição para Presidente da República, e por isso as tendências estaduais tornam-se secundárias quando alianças nacionais são firmadas, a exemplo do apoio dado em 2010 por Ricardo Coutinho e Maranhão a atual presidente Dilma, obrigando Cássio a montar um palanque isolado para Serra, que não tinha nenhum candidato ao governo defendendo o seu nome.
Mesmo assim, temos que considerar que o PT, por exemplo, deixou de ser um partido pequeno na Paraíba com a eleição de Cartaxo em João pessoa e já cogita a filiação do atual prefeito de João Pessoa Luciano Agra, visando torná-lo candidato a governador em 2014. Ricardo Coutinho e Cássio agradeceriam, pois apesar de dividir base com Ricardo Coutinho em João Pessoa, obrigaria um rompimento entre PT e PMDB no estado, enfraquecendo em maior dose a candidatura de Veneziano.
Outros acreditam que Cássio será candidato a governador, mas, particularmente acredito que não por algumas razões. Uma por que penso que o acordo entre Cássio e Ricardo foi para oito e não para quatro anos, pensamento esse que entendo por conta da passividade de Cássio em tolerar o desprestígio de seu grupo até agora. Ou então, por que razão Cássio ainda não atendeu aos seus correligionários históricos que torciam pelo rompimento entre
ele e Ricardo, para poder dar o grito de liberdade e anunciar o nome de Cunha Lima candidato a governador em 2014?.
Acredito também que pesa sobre Cássio, a possibilidade entendida por alguns juristas de que a sua candidatura ao governo não tenha elegibilidade por conta de pendências jurídicas relacionadas a sua condenação em 2009, que não valeu para 2010, mas valeria em 2014. Acredito que para Cássio ficar no palanque como senador e exercer o seu mandato que vai até 2018 com o prestígio que desfruta atualmente junto ao eleitorado paraibano, será muito mais cômodo.
Maranhão ao meu modo de ver liquidou-se em relação a cargos executivos, a exemplo de governador e senador, depois das derrotas de 2010 e 2012, sendo ele inclusive, o principal responsável por barrar Veneziano que seria o melhor nome do partido nas eleições passadas, com uma chance muito mais real de vitória.
O governador Ricardo Coutinho, creio, tentará empreender em 2013, um governo de obras para resuperar sua imagem de durão e ditador, como apregoam os seus adversários, e é o candidato natural ao governo estando no cargo, principalmente depois de fortalecer o seu partido PSB, com 35 prefeituras, sendo que todas elas vão compor a sua base daqui a dois anos, fato que não aconteceu em 2010.
Por fim, o prefeito Veneziano, que deixará o mandato em 1º de janeiro, mas já trabalha desde 2010 percorrendo o estado, e vai utilizar toda a força do PMDB e dos partidos aliados para entrar forte na disputa, mesmo tendo perdido a prefeitura de Campina Grande.
Certo mesmo é que o cenário em termos de favoritismo, só estará mais perto de uma definição pelo menos até dezembro de 2013, quando Ricardo Coutinho e Veneziano terão suas imagens avaliadas de modo mais concreto, e assim começar e entender o cenário real que a Paraíba terá em junho de 2014, quando as convenções serão realizadas, e as duas ou três campanhas, caso Luciano Agra se torne fato real, estarão nas ruas de modo definitivo.
Genival Júnior/maispatos.com
As conjecturas para 2014 começam a partir do cenário montado com 112 prefeituras para a oposição e 111 para o governo, evidenciando assim alguns possíveis cenários a partir de agora.
As eleições passadas evidenciaram alguns fatos que já se tornaram concretos para serem avaliados. Entre eles, podemos citar o crescimento do PT, que elegeu Luciano Cartaxo na capital e provocou a principal derrota do governador Ricardo Coutinho, o fortalecimento do senador Cássio Cunha Lima com a retomada da prefeitura de Campina Grande e a consequente derrota de Veneziano e do grupo Vital, a polarização entre PMDB e PSB e o enfraquecimento do ex-governador José Maranhão.
Vale lembrar que alguns acordos serão amarrados em nível de Brasília, uma vez que também teremos eleição para Presidente da República, e por isso as tendências estaduais tornam-se secundárias quando alianças nacionais são firmadas, a exemplo do apoio dado em 2010 por Ricardo Coutinho e Maranhão a atual presidente Dilma, obrigando Cássio a montar um palanque isolado para Serra, que não tinha nenhum candidato ao governo defendendo o seu nome.
Mesmo assim, temos que considerar que o PT, por exemplo, deixou de ser um partido pequeno na Paraíba com a eleição de Cartaxo em João pessoa e já cogita a filiação do atual prefeito de João Pessoa Luciano Agra, visando torná-lo candidato a governador em 2014. Ricardo Coutinho e Cássio agradeceriam, pois apesar de dividir base com Ricardo Coutinho em João Pessoa, obrigaria um rompimento entre PT e PMDB no estado, enfraquecendo em maior dose a candidatura de Veneziano.
Outros acreditam que Cássio será candidato a governador, mas, particularmente acredito que não por algumas razões. Uma por que penso que o acordo entre Cássio e Ricardo foi para oito e não para quatro anos, pensamento esse que entendo por conta da passividade de Cássio em tolerar o desprestígio de seu grupo até agora. Ou então, por que razão Cássio ainda não atendeu aos seus correligionários históricos que torciam pelo rompimento entre
ele e Ricardo, para poder dar o grito de liberdade e anunciar o nome de Cunha Lima candidato a governador em 2014?.
Acredito também que pesa sobre Cássio, a possibilidade entendida por alguns juristas de que a sua candidatura ao governo não tenha elegibilidade por conta de pendências jurídicas relacionadas a sua condenação em 2009, que não valeu para 2010, mas valeria em 2014. Acredito que para Cássio ficar no palanque como senador e exercer o seu mandato que vai até 2018 com o prestígio que desfruta atualmente junto ao eleitorado paraibano, será muito mais cômodo.
Maranhão ao meu modo de ver liquidou-se em relação a cargos executivos, a exemplo de governador e senador, depois das derrotas de 2010 e 2012, sendo ele inclusive, o principal responsável por barrar Veneziano que seria o melhor nome do partido nas eleições passadas, com uma chance muito mais real de vitória.
O governador Ricardo Coutinho, creio, tentará empreender em 2013, um governo de obras para resuperar sua imagem de durão e ditador, como apregoam os seus adversários, e é o candidato natural ao governo estando no cargo, principalmente depois de fortalecer o seu partido PSB, com 35 prefeituras, sendo que todas elas vão compor a sua base daqui a dois anos, fato que não aconteceu em 2010.
Por fim, o prefeito Veneziano, que deixará o mandato em 1º de janeiro, mas já trabalha desde 2010 percorrendo o estado, e vai utilizar toda a força do PMDB e dos partidos aliados para entrar forte na disputa, mesmo tendo perdido a prefeitura de Campina Grande.
Certo mesmo é que o cenário em termos de favoritismo, só estará mais perto de uma definição pelo menos até dezembro de 2013, quando Ricardo Coutinho e Veneziano terão suas imagens avaliadas de modo mais concreto, e assim começar e entender o cenário real que a Paraíba terá em junho de 2014, quando as convenções serão realizadas, e as duas ou três campanhas, caso Luciano Agra se torne fato real, estarão nas ruas de modo definitivo.
Genival Júnior/maispatos.com
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