Medidas impopulares e contra lei levam Nabor a desgaste político em Patos


O prefeito da cidade de Patos, Nabor Wanderley – PMDB tem tomado uma série de medidas impopulares e contra a lei. Todas as decisões foram adotadas logo após o processo que elegeu a sucessora do gestor, a deputada estadual Francisca Motta- PMDB. Várias ações judiciais tentam reverter os danos aos servidores públicos efetivos que tiveram gratificações salarias retiradas, demissões de contratados, transferências arbitrárias e até salários bloqueados de professores.   

Em contato com o presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região – SINFEMP, José Gonçalves, foi revelado que o atual gestor está assinando um atestado de desrespeito às leis e causando transtornos políticos que podem manchar definitivamente seu nome quanto representante público. “Estamos acionando nossa assessoria jurídica para buscar reparar os atos de desrespeito às leis e aos servidores do município de Patos e também dos municípios vizinhos”, confessou Zé Gonçalves.

Anulação de decreto, ação de desbloqueio de salários, anulação de contratação e ação de inconstitucionalidade são algumas das ações que estão sendo movidas contra a Prefeitura Municipal de Patos e o gestor Nabor Wanderley. José Gonçalves pediu agilidade da justiça para que as apreciações sejam feitas com celeridade e evite danos maiores que os já causados.

O SINFEMP também questiona o Projeto 024/2012 enviado neste dia 01 de novembro com caráter de urgência para a Câmara Municipal dos Vereadores. O referido projeto estabelece normas de contratação para atender necessidade temporária de excepcional interesse público. O Sindicato estranha que ao mesmo tempo em que o gestor corta gratificações, demites servidores contratados e promove um verdadeiro terror econômico justificando diminuição dos gastos, mande para Câmara um projeto que permitirá mais contratações de servidores temporários.

De acordo com um jurista da cidade de Patos, Nabor está tentando com o Projeto 024/2012 ludibriar a justiça que determinou o fim das contratações por excepcional interesse, pois se o atual projeto for aprovado pela Câmara dará brecha para novas contratações irregulares.

Jozivan Antero – Patosonline.com

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