Frei Anastácio denuncia tentativa de despejo com documento ilegal
O
deputado estadual Frei Anastácio denunciou hoje (16), na Assembleia
Legislativa, que está enviando ofícios ao Comando Geral da Polícia Militar, à
Ouvidoria da Polícia e à Secretaria de Segurança Pública, solicitando que seja
apurada uma tentativa de despejo de 40 famílias do acampamento, Capim de
Cheiro, em Caaporã, através de um mandado judicial com data do ano passado. A
ação tinha cerca de dez policiais militares e alguns funcionários da usina
Maravilha.
“Os
policiais chegaram ao acampamento com máquinas para destruir as plantações dos
trabalhadores e só não executaram a ação porque membros da Comissão Pastoral da Terra (CPT) que estavam no local, pediram para ver a
ordem de despejo. Foi observado que se tratava de uma ordem judicial antiga,
usada para outra ação em agosto do ano passado. Depois dessa constatação, tanto
os policiais quanto os funcionários da usina recuaram”, disse Frei Anastácio.
O
parlamentar disse que isso é um fato grave que merece ser apurado. “Além de
tentarem ludibriar os trabalhadores, os policiais agiram de má fé ao usaram a
assinatura de um magistrado destinada à outra ação, que provavelmente já teria
sido cumprida, já que a data é de agosto de 2012. Além disso, não é admissível
nem pensar na destruição de lavouras de feijão, batata, inhame, macaxeira e
outras culturas diante de uma seca como a que vivemos”, disse o deputado.
O
deputado argumentou que, tem certeza, de que isso não tem apoio do Comando
Geral da briosa Polícia Militar. “Por isso, estou enviando estes ofícios
pedindo que as providências sejam tomadas para que todos os fatos sejam
apurados”, afirmou.
Pedido
de perfuração de poços
Frei
Anastácio também está enviando ofício ao Governador do estado e a CDRM,
solicitando informações sobre a demora em atender ao pedido da prefeitura de
Alagoa Grande, em relação à perfuração de poços na cidade, para ajudar no
abastecimento de água da cidade.
“Desde
o mês de fevereiro que o prefeito enviou um pedido de perfuração de poços e até
agora não obteve nenhuma informação sobre o assunto. A população está sofrendo
com a falta de água, enquanto a CDRM fica em silencio. Queremos uma posição do
governo sobre isso”, afirmou.
Assessoria com Zé Luiz Mineiro
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