Sindicância vai apurar atitude de policial em Santa Luzia

Durante um protesto ocorrido na manhã desta quinta-feira (11), em Santa Luzia, um policial militar da 4ª Cptran foi flagrado, através de um vídeo, apontando um revólver para os manifestantes com a finalidade de furar o bloqueio.

Na oportunidade, os manifestantes reclamavam da falta de água na região do Vale do Sabugi e interditaram a BR 230 evitando que veículos continuassem a viagem. De acordo com um vídeo produzido por um cinegrafista amador, um policial militar que estava dirigindo um reboque oficial da PM/PB, de placa NQI 0363, sacou a arma e apontou para os que estavam presentes na manifestação.

A reportagem do maispatos.com procurou o comandante da Cptran, Tenente Leonides, para dar maiores esclarecimentos sobre o caso. O Tenente explicou que o Cabo Cícero Romão Eleutério de Assis foi solicitado por parte do comando do 3° BPM para remover três viaturas da companhia de Santa Luzia, o que garante que o mesmo estava a serviço da corporação.

Leonides ainda disse que ao chegar ao local do manifesto, o Cabo entrou em contato com uma liderança do movimento. “O líder pediu que Cabo Di Assis aguardasse 15 minutos, pois iria liberá-lo. Após esses minutos houve a liberação de alguns veículos, ao perceber que o Reboque não foi liberado, ele procurou outra pessoa, já que aquela que fez a promessa não estava mais. Os manifestantes ficaram com os ânimos exaltados, porém, não queriam que nenhum carro fosse liberado. Uma cidadã começou a discutir com o policial”, explicou.

Segundo informações do comando da Cptran, ao lado do Reboque oficial da PM, havia três homens afirmando que iriam quebrar o retrovisor do carro, porém, a imagem foi editada e não foi exibida. O Cabo da PM explicou que sacou a arma para proteger a si próprio e ao patrimônio do Estado.

Tenente Leonides esclareceu que o Cabo da PM errou com a atitude e que será aberta uma sindicância com a finalidade de apurar o caso. “Será aberto um processo administrativo onde irá apurar e será dada livre e ampla defesa; caso seja constatada alguma imprudência ou irregularidade praticada pelo militar, ele será punido”, disse Leonides.

O cabo Di Assis já foi recolhido da operacionalidade e ficará a disposição da Cptran, administrativamente, até que seja apurado o ocorrido.



Fonte: Acilene Candeia/maispatos.com 

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