BARBOSA SE VINGA DE LULA E MANDA PRENDER NO FERIADO

Saiu na Folha (*) o pedido de prisão de Dirceu, Genoino e mais 10:

SUPREMO EXPEDE 12 MANDADOS DE PRISÃO CONTRA CONDENADOS DO MENSALÃO


SEVERINO MOTTA
MATHEUS LEITÃO
MARIANA HAUBERT
GABRIELA GUERREIRO


O STF (Supremo Tribunal Federal) expediu 12 mandados de prisão do processo do mensalão. A Polícia Federal já está nas ruas e tenta encontrar os condenados.

Entre os 12 estão o ex-ministro José Dirceu e o ex-presidente do PT José Genoino, que foi o primeiro a se entregar à polícia.

Mandados também foram expedidos contra o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o operador do esquema, Marcos Valério. 


(…)

Navalha
No feriado, no Dia da República, o presidente do Supremo, Joaquim Barbosa expediu os mandados de prisão de membros da primeira geração de fundadores do PT, ao lado de Luis Inácio Lula da Silva.
Ainda não foi possível mandar prender Lula nem a Presidenta Dilma Rousseff.
O gesto fulminante, fora da rotina prisional, como se estivesse à caça de meliantes de alta periculosidade, o Presidente do Supremo se candidata de forma eloquente a um cargo supremo, no âmbito da Política.
E permite imaginar que tenha realizado um sonho de vingança.
Como Lula jamais justificou sua nomeação como derivada exclusivamente por méritos profissionais, Barbosa precisou mostrar que tinha outros atributos.
A ousadia, a obstinação, por exemplo.
Entrou para a História.
Em qual capítulo será preciso definir.
Dirceu e Genoino já garantiram o seu: como presos políticos numa pseudo-Democracia.
Lamentavelmente, o jornal nacional não poderá salvar a audiência com o Maior Espetáculo da Terra.
Isso deveria acontecer num dia de semana, quando faltassem horas para a eleição.
Até lá, o Supremo fornecerá mais scripts apropriados.
Já que sempre foi neste julgamento uma expressão do PiG (**) .
Cerra, o Imaculado Banqueiro, o Príncipe da Privataria e seus derivados comemoram a República com a hipocrisia dos republicanos paulistas.
Porque mantém os privilégios da terra.
E do Poder.
Dirceu, Delúbio e Genoino vão presos de cabeça erguida.
Com o braço erguido, desafiador.
Foram presos duas vezes.
Como lideres políticos em busca da Democracia e como vitimas dela.
Paulo Henrique Amorim

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

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Em pleno Estado democrático de direito Genoíno Neto é um preso político.


Genoíno sabe que seus amigos(as), companheiros(as), jamais o deixará só. Hoje a aliança de setores da velha mídia e com setores da justiça brasileira criaram mais um heroi, um heroi que cai com o sentido do dever cumprido como cidadão brasileiro. Um cidadão que doou parte de sua vida para construir a democracia nesse pais.

Hoje o Brasil das injustiças ficou mais injusto. Condena-se um inocente porque a a única culpa foi presidir e liderar o glorioso Partido dos Trabalhadores. 

Diz o Genoino com a consciência tranquila: 

“Com indignação, cumpro as decisões do STF e reitero que sou inocente, não tendo praticado nenhum crime. Fui condenado porque estava exercendo a presidência do PT”, afirma o deputado. “Do que me acusam, não existem provas. O empréstimo que avalizei foi registrado e quitado.”

E Genoíno fala o que todo mundo sabe: 
 
Genoino atribui sua condenação ao uma “operação midiática inédita”. “E me julgaram num processo marcado por injustiças e desrespeito às regras do Estado democrático de direito”, afirmou, concluindo: “por tudo isso, considero-me preso político”. 

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