São Mamede: Nossas histórias por Ênio de Chatô

Foto: São Mamede: Nossas histórias                             (Ênio Araújo)

Minha cidade do coração, aonde os acontecimentos nos perseguem. Lembro dos nomes fantasias mais que sempre lembram de São Mamede. Recordo até quando passo no bairro da Penha em São Paulo, próximo a Sabesp, pois lá tem uma rua codinome São Mamede. Lembro de São Mamede minúscula, mas parecia mais atraente que hoje, com mais e mais gente tomando banho na chuva, conversando nas calçadas, enfim, mais divertida. Lembro dos muitos e muitos amigos da rua do berra bode, da rua Dr José Amorim na Boa Vista, da rua Janúncio Nobrega; e lembro ainda de bairros do boi chôco, do cacete armado, do cabaré de Nivaldo (nunca fez mal a ninguém)kk, da fama de Surrupei, das peripécias de Chico Preto e outras, mas prefiro guardar.
Faz 28 anos que morei na rua 7 irmãos e meus vizinhos ainda continuam nas minhas boas lembranças, raridade não? Lembro da culinária da época, dos picolés deliciosos de Liá, da salada de fruta de Luiz, da geléia de goiaba de D. Dora, do caldo de cana de Zé dos Santos, da cocada de D. Bia; e os doces de leite da época eram bem disputados (tinha o de Xixíco, Daniel Gomes e Manoel Terto). Os que falavam muito comentavam que Xixíco também vendia leite e peixe; e ainda das buchadas em Maria Daniel, vixe! Lembro dos prados dos melhores cavalos, de Zé Arnaldo, Joca e Seu Etelberto. Nosso amigo Cimar sempre nos entusiasmava...
Lembro da frota de carros da época, da rural de Chico Lino (esse sempre mereceu uma medalha como o melhor "piloto" de rural de São Mamede de todos os tempos, pois desceu lá do ramal sem freio, atravessou a cidade e foi parar só no rio de Chico Nery; não atropelou ninguém, nem bateu o carro; impressionante não!)kk. Andei muito na rural de Chico Lino, sempre lotada, mas na mala também tinham vagas! Depois Grosso comprou uma concorrente, azul e branca, e nos levou, time titular e reserva para o jogo, lá no sítio. Chegamos, claro, mas sem as mínimas condições físicas de jogar; do fusca vermelho de Adão, do corcel 1 de Pedrinho Leite (saiu de São Mamede azul e chegou marrom em Campina grande, pra nos deixar (cortou pela estrada de barro, pois com gás de cozinha não passa na Polícia Rodoviária). Entretanto, a frota era assim, pequena, se contava e quase todos os veículos movidos a gás de cozinha. 
Eita que é bom lembrar de tantas coisas boas, porém, pelas paixões e cobranças pós-modernistas até apelidos não depreciativos, hoje, são pejorativos aos colegas. Lembro de muitos cômicos apelidos e outras mais, mas a censura também nos persegue, e livrai-nos de todos os mal-humorados...kkk Como tem história nossa terrinha amada!Minha cidade do coração, aonde os acontecimentos nos perseguem. Lembro dos nomes fantasias mais que sempre lembram de São Mamede. Recordo até quando passo no bairro da Penha em São Paulo, próximo a Sabesp, pois lá tem uma rua codinome São Mamede. Lembro de São Mamede minúscula, mas parecia mais atraente que hoje, com mais e mais gente tomando banho na chuva, conversando nas calçadas, enfim, mais divertida. Lembro dos muitos e muitos amigos da rua do berra bode, da rua Dr José Amorim na Boa Vista, da rua Janúncio Nobrega; e lembro ainda de bairros do boi chôco, do cacete armado, do cabaré de Nivaldo (nunca fez mal a ninguém)kk, da fama de Surrupei, das peripécias de Chico Preto e outras, mas prefiro guardar.

Faz 28 anos que morei na rua 7 irmãos e meus vizinhos ainda continuam nas minhas boas lembranças, raridade não? Lembro da culinária da época, dos picolés deliciosos de Liá, da salada de fruta de Luiz, da geléia de goiaba de D. Dora, do caldo de cana de Zé dos Santos, da cocada de D. Bia; e os doces de leite da época eram bem disputados (tinha o de Xixíco, Daniel Gomes e Manoel Terto). Os que falavam muito comentavam que Xixíco também vendia leite e peixe; e ainda das buchadas em Maria Daniel, vixe! Lembro dos prados dos melhores cavalos, de Zé Arnaldo, Joca e Seu Etelberto. Nosso amigo Cimar sempre nos entusiasmava...

Lembro da frota de carros da época, da rural de Chico Lino (esse sempre mereceu uma medalha como o melhor "piloto" de rural de São Mamede de todos os tempos, pois desceu lá do ramal sem freio, atravessou a cidade e foi parar só no rio de Chico Nery; não atropelou ninguém, nem bateu o carro; impressionante não!)kk. Andei muito na rural de Chico Lino, sempre lotada, mas na mala também tinham vagas! Depois Grosso comprou uma concorrente, azul e branca, e nos levou, time titular e reserva para o jogo, lá no sítio. Chegamos, claro, mas sem as mínimas condições físicas de jogar; do fusca vermelho de Adão, do corcel 1 de Pedrinho Leite (saiu de São Mamede azul e chegou marrom em Campina grande, pra nos deixar (cortou pela estrada de barro, pois com gás de cozinha não passa na Polícia Rodoviária). Entretanto, a frota era assim, pequena, se contava e quase todos os veículos movidos a gás de cozinha. 

Eita que é bom lembrar de tantas coisas boas, porém, pelas paixões e cobranças pós-modernistas até apelidos não depreciativos, hoje, são pejorativos aos colegas. Lembro de muitos cômicos apelidos e outras mais, mas a censura também nos persegue, e livrai-nos de todos os mal-humorados...kkk Como tem história nossa terrinha amada!.

Via Facebook de Ênio de Araujo
BlogSãoMamede1/Zé Luiz Mineiro

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