Datafolha coloca Lula ainda mais líder: 39%
A maior pesquisa Datafolha realizada até agora, com 8.433 entrevistados,
amplia ainda mais a liderança do ex-presidente Lula, que vem sendo mantido como
preso político para não disputar as eleições; ele tem 39% das intenções de
voto, vinte pontos acima de Jair Bolsonaro, que aparece com 19%; o levantamento
mostra ainda a fragilidade de todas as candidaturas associadas ao golpe de
2016, como a de Geraldo Alckmin, que tem apenas 6%; decisão recente do Comitê
de Direitos Humanos da ONU garante os direitos políticos da Lula, mas setores
do Judiciário dão sinais de que pretendem desafiar as Nações Unidos, colocando
o Brasil à margem do sistema internacional.
A maior pesquisa Datafolha realizada até agora, com 8.433 entrevistados,
nos dias 20 e 21 de agosto, amplia ainda mais a liderança do ex-presidente
Lula, que vem sendo mantido como preso político para não disputar as eleições.
Ele tem 39% das intenções de voto, vinte pontos acima de Jair Bolsonaro, que
aparece com 19%. O levantamento mostra ainda a fragilidade de todas as
candidaturas associadas ao golpe de 2016, como a de Geraldo Alckmin, que tem
apenas 6%.
Uma decisão recente
do Comitê de Direitos Humanos da ONU garante os direitos políticos da Lula, mas
setores do Judiciário dão sinais de que pretendem desafiar as Nações Unidos,
colocando o Brasil à margem do sistema internacional. No dia de ontem.
Publicada
no jornal Folha de S. Paulo, a pesquisa é uma das mais
completas feitas até aqui, com cenários nacionais e regionais. A pesquisa
destaca que o terceiro lugar das intenções de voto a presidente está embolado:
empatados estão Marina Silva (Rede, com
8%), Geraldo Alckmin (PSDB, 6%) e Ciro Gomes (PDT,
5%).
O instituto afirma
que sem Lula, Marina e Ciro dobram suas intenções de voto, ficando atrás de
Bolsonaro (22%), com 16% e 10%, respectivamente. Alckmin também sobe, mas para
apenas 9%, empatando na margem com Ciro.
Com Lula na
disputa, brancos e nulos somam 11%, com 3% de indecisos. Sem Lula, os índices
sobem respectivamente para 22% e 6%.
Um dado importante,
mas insuficiente do ponto de vista da metodologia do instituto é a percepção de
Fernando Haddad no cenário como um todo. Haddad, vice de Lula, pode herdar a
candidatura caso o TSE afronte a decisão da ONU em determinar o direito de Lula
ser candidato à presidência.
Para o Datafolha, a
simulação com o nome de Haddad apresenta 4%, mas sem o nome associado a Lula.
Ao mesmo tempo, o instituto diz que, no momento, 31% dos eleitores votariam em
um candidato escolhido por Lula – o que daria a Haddad alto potencial eleitoral.
O Datafolha
reconhece que Haddad tem um potencial considerável: não é conhecido por 27% dos
eleitores, contra 59% que já ouviram falar do ex-prefeito paulistano. Em
comparação, Lula é conhecido de 99% dos ouvidos, Marina, por 93% e Alckmin, por
88%. Assim, Haddad registra baixíssima rejeição: 21%.
247Brasil
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