A Biblioteca Alice Araújo de São Mamede inspira vida

 

Biblioteca não é um cemitério de livros, nem local de punição, mas um espaço de convivência, leitura e experiência.

A Biblioteca Pública Alice Araújo de São Mamede inspira vida, aos transformar um seu espaço e permitir que se ocupe, com crianças, jovens, professores, leitores, escritores e apaixonados, pois ler é para quem tem paixão pela vida.  

É necessário ocupar as bibliotecas, como espaços de construção, ou, de desconstrução, com debates, saraus, participação e colaboração.

Os livros, se não falam, sabem ouvir, nos gritam em silêncio, e são ansiosos por nossa presença, precisamos ir mais as bibliotecas, fazer delas um hábito comum, normal, como ir à feira, tomar banho ou dormir.

Passei a minha adolescência entre livros, aprendi a ler e escrever dentro de uma biblioteca, com autores, poemas e romances, e nunca mais quis sair de lá.

As escolas, ainda hoje, quando tem biblioteca, usam o espaço como guarda-aluno ou para/de punição, foi expulso da aula, vai pra biblioteca, não quer assistir aula, já sabe, lá, não está fazendo nada, faltou professor, vai pra biblioteca passar o tempo.

Precisamos ensinar nossos alunos a conviver com livros, caminhar por autores, viver entre livros, discutir ideias, literatura e mais, usar-se dos espaços literários, bibliotecários e culturais como espaços de aprendizagem, troca de experiência, convivência e lazer, um lazer literário, poético e visceral.

Nunca entra na mesma biblioteca duas vezes, ninguém é o mesmo depois de um livro, mudamos a cada leitura, somos um no início de um livro e outro ao final, nos tornamos mais maduros, é para isso que vivemos, para crescer.

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