FREI ANASTÁCIO ;Fórum de Assentados de Alagoa Grande-PB reclama de insegurança

“Já estamos pensando até em sair de nossa terra, com medo da violência”, disse uma assentada de 64 anos, que não quis ser identificada, com medo de sofrer represália. Ela relatou que as famílias vivem assustadas e querem providências das autoridades.
O deputado estadual Frei Anastácio (PT), que participou da reunião, disse que “o governo do estado tem que dar mais atenção à zona rural do estado, com ações da polícia, onde famílias trabalham de sol a sol e estão sendo vítimas da ação dos bandidos”, disse.
O parlamentar também falou, na reunião, sobre a situação em que vive a Paraíba, que enfrenta problemas nas áreas de Saúde, Segurança e Educação. “Tudo isso é fruto das ações de um governo que não está fazendo o que prometeu durante a campanha eleitoral”, afirmou
Os coordenadores do programa de Ates, José Vandilson do Nascimento Silva e Gilberto Ferreira dos Santos, do Serviço de Desenvolvimento de Projetos, do INCRA-PB, representaram o INCRA e receberam uma pauta com as reivindicações dos assentados. Eles garantiram que a superintendência da autarquia irá agendar uma audiência com a Secretaria de Segurança Pública da Paraíba, para discutir a situação e pedir providências.
Atividades programadas
A reunião, realizada em Alagoa Grande, faz parte de um cronograma de atividades elaborado pelo superintendente regional do INCRA, Lenildo Morais, que está levantando as prioridades dos 290 assentamentos, por região,na Paraíba. “Essa é uma forma que nós adotamos para a autarquia ir ao encontro dos assentados e debater com eles as prioridades, para depois realizar os encaminhamentos”, explicou o superintendente, que foi representando por José Vandilson e Gilberto Ferreira, na reunião.
Durante a reunião, os dois representantes do INCRA também tiraram dúvidas dos assentados, sobre programas e projetos que o governo federal oferece a exemplo do Crédito Apoio Mulher que destina, por pessoa, até R$ 3 mil, para o financiamento de projetos agropecuários e de comercialização de produtos nas áreas de reforma agrária.
A ação foi implantada em 2008 e representa uma das nove modalidades de crédito oferecidas pelo INCRA. Ele não pode ser pleiteado individualmente, pois requer um grupo mínimo de três mulheres envolvidas em algum tipo de projeto de fomento produtivo. Até hoje, o Apoio Mulher já atendeu a quase 500 assentadas, com a aplicação de mais de R$ 290 mil em investimentos. São dezenas de projetos, que vão desde a criação de galinha caipira, produção de mel, até confecção e venda de artesanato.
Assessoria
0 comentários:
O seu comentário é sua total responsabilidade.