Com páreo acirrado, importante cidade do interior se prepara para ‘terceiro round’

Respirando política, Patos mais uma vez deve se tornar um 'ringue eleitoral' na disputa para deputado estadual

Palco dos embates eleitorais mais acirrados nas últimas disputas na Paraíba, a cidade de Patos, “morada do sol”, maior município do Sertão, se prepara para mais um round eleitoral que promete testar, novamente, a força das duas principais legendas que comandam o município, são elas: PMDB e PSDB.

A vantagem, no entanto, é predominante do PMDB que conseguiu eleger a prefeitura Chica Mota como sucessora do também peemedebista Nabor Wanderley, que governou o município por oito anos. Ainda pesa em favor do PMDB o pleito estadual de 2012 em que, tanto Chica Mota (hoje prefeita) foi eleita deputada estadual, quanto o neto, Hugo Mota (PMDB), foi eleito deputado federal e se tornando o parlamentar mais jovem do Brasil.

Com uma gestão bem avaliada nos seus primeiros seis meses, a popularidade da atual prefeita de Patos enfrentará o seu primeiro ‘teste de fogo’ nas eleições de 2014.

Nas eleições de 2010, Francisca Motta, “mainha” como é conhecida, também foi a mais votada na cidade, com 15.350 votos, disputando o cargo de deputada estadual, contra 13.932 do ex-deputado Dinaldo Wanderley (PSDB) e apenas 2.322 do deputado Antônio Mineral (PSDB).
Principais aliados do candidatos das oposições, Veneziano Vital do Rêgo, os Motta/Wanderley devem lançar o ex-prefeito Nabor Wanderley, conhecido como “Naborzinho”, para disputar a Assembléia Legislativa. O pré-candidato espera ocupar a cadeira que pertencia a Patos através do mandato da atual prefeita, Francisco Motta, obrigada a abdicar do acento em virtude a conclamação popular que a levou a histórica vitória nas eleições municipais em 2012. Nabor também conta com o apoio do ex-deputado Gilvan Freire, que tem boa influência na cidade.


Do outro lado, e em busca da revanche, aparece o PSDB, cujos principais protagonistas são o ex-deputado Dinaldo Wanderley e seu filho, candidato derrotado no pleito de 2012, Dinaldinho.

Diferente do filho, “Dinaldo pai” conquistou os votos suficientes para emplacar um mandato na Assembleia Legislativa da Paraíba em 2010, sendo reeleito ao cargo, porém foi barrado pela Lei da Ficha Limpa e teve o mandato cassado. Inelegível, o tucano colocou o filho na disputa para concorrer ao cargo de prefeito em um embate direto com o grupo do PMDB. As derrotas, de certa forma, fragilizaram o PSDB de Patos, que já se articula nos bastidores para tentar retornar ao poder.

Correndo por fora, outro tucano também já garimpa o terreno rumo à reeleição. Trata-se do deputado estadual Antônio Mineral que, apesar de calado, tem a característica de saber trabalhar nos bastidores, montando grandes estruturas de campanha. Mineral também é considerado o principal aliado do governador Ricardo Coutinho na região.

Agora resta esperar 2014 chegar para Patos mais uma vez deixar de ser cidade para se tornar um verdadeiro ringue eleitoral.

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PB Agora 

1 comentários:

Anônimo disse...

Com Chiquinha do jeito que vai os Motas vão levar uma lavada de votos.

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