Frei Anastácio denuncia circulação de documento anônimo, na Assembleia, contra projeto dele
O parlamentar disse que não há qualquer referência quanto à pessoa
que solicitou que a correspondência fosse entregue para o gabinete dele, nem
para os demais deputados. “Confesso que nunca vi, nesta Casa, conduta
semelhante ao longo de todos esses anos de atuação como parlamentar”, disse
Frei Anastácio.
O petista ressaltou que um documento apógrafo, que não possui
qualquer registro de origem, sendo entregue nos gabinetes dos parlamentares,
não merece credibilidade alguma. “Dessa forma, solicitando que os deputados que
aprovaram por unanimidade o nosso projeto derrubem o veto do governador”,
solicitou.
Frei Anastácio disse ainda que essa carta anônima é uma verdadeira
afronta aos princípios que regem a autonomia da Casa Legislativa. “Isso é um
insulto à inteligência e boa fé dos senhores e senhoras parlamentares. Estou
sendo vítima de um artifício mesquinho que tem como objetivo manter o veto do
governador a uma material cuja posição da Assembleia já foi expressa quando se
posicionou de maneira favorável a sua aprovação”, afirmou.
Frei Anastácio solicitou que a mesa diretora tome uma posição
firme no sentido de investigar com profundida quem foi o responsável por esse
documento anônimo. “Penso que se nada for feito estaremos correndo um sério
risco de, daqui a pouco, presenciarmos a circulação de documentos apógrafos
detratando e diminuído a imagem desta Casa e de seus titulares”, alertou.
Mais médicos

Frei Anastácio informou que dados do Ministério da Saúde apontam
que o Brasil tem uma média de 1,8 médicos para cada mil habitantes. Na
Venezuela, por exemplo, existem 1,9 para cada mil habitantes. No México, 2,4
médicos para cada mil pessoas. Na Argentina, são 3,2 para cada mil
pessoas. E em Cuba são 6 médicos para cada mil habitantes;
“De acordo com o Ministério da Saúde, a partir de
levantamento feito com gestores de hospitais públicos e privados, o Brasil
precisa de anestesiologistas, pediatras, psiquiatras, neurologistas,
neurocirurgiões, clínicos médicos, cardiologistas, radiologistas e
nefrologistas”, destacou o deputado.
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