Dilma condena invasão de Israel à Gaza
Dilma classifica como
desproporcional invasão de Israel ao território palestino da Faixa de Gaza e
acrescentou: "medida que resulta em morte de mulheres, crianças e civis em
geral"
A presidente Dilma Rousseff
afirmou nesta quinta-feira (17/07) que o governo brasileiro considera
“desproporcional” a decisão israelense de invadir por terra o território
palestino da Faixa de Gaza, medida que resulta em “morte de mulheres, crianças
e civis em geral”.
“No Oriente Médio, por exemplo,
estamos vivendo uma situação muito triste, para não dizer lamentável – é o que
está ocorrendo na Faixa de Gaza. Porque estamos vendo pessoas perdendo a vida,
saindo de suas casas”, afirmou a presidente, lembrando que o Brasil é a favor
da existência de dois Estados na região, palestino e israelense.
A declaração da chefe de Estado
brasileira vem após o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ter
ordenado a operação terrestre, algo que não acontecia há cinco anos, e que
poderá aumentar ainda mais o número de civis mortos pela Operação Margem Protetora,
ofensiva israelense lançada há dez dias.
Itamaraty
Em nota, o Ministério das
Relações Exteriores afirma que o governo brasileiro “rechaça” a atual incursão
terrestre israelense e considera a iniciativa um “grave retrocesso nos esforços
de paz”.
No documento, a diplomacia
brasileira expressa solidariedade aos feridos e à família das vítimas dos
ataques tanto na Palestina quanto em Israel e conclama as partes a negociar
cessar-fogo “duradouro”.
“O governo brasileiro conclama
ambas as partes a aderir imediatamente aos esforços empreendidos pelo governo
do Egito e pelas Nações Unidas neste sentido. Reitera que a solução de dois
Estados, Israel e Palestina, requer que as partes respeitem suas obrigações nos
termos do direito internacional e retomem sem demora as negociações de paz para
encerrar o conflito”, acrescenta a nota do Itamaraty.
Agência Brasil e Opera Mundi
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