Governo Federal vai construir 5 mil cisternas em escolas rurais
Para garantir o abastecimento de água potável a alunos do semiárido, o
governo federal vai construir cinco mil cisternas em escolas rurais, até 2016.
Deste total, 300 atenderão comunidades quilombolas e indígenas. Segundo o
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, R$ 69 milhões foram
investidos em construções em andamento.
Em entrevista ao programa “Bom dia, ministro”, da EBC, na última
quinta-feira (7), a ministra Tereza Campello afirmou que a medida irá permitir
o armazenamento e abastecimento de água a cerca de 50% das escolas públicas da
área rural da região, que atendem 295 mil alunos.
“O que fazemos é ajudar a população numa situação de seca a conviver
com dignidade. Temos distribuído sementes, construído cisternas, desde a pior
seca de 1935”, explicou. Segundo a ministra, ao todo oito mil escolas rurais
sofrem com a falta de água no semiárido nordestino.
De acordo com Campello, o governo da presidenta Dilma Rousseff
construiu 830 mil cisternas. “O equipamento é construído em conjunto com a
comunidade e isso é efetivo no processo de fiscalização. Cada cisterna é
georreferenciada, assim podemos verificar a localização precisa desses
equipamentos”, afirmou.
Bolsa Família – Dados do último relatório de revisão de cadastros, de
2014, mostra que 436,2 famílias beneficiadas pelo Bolsa Família, tiveram
aumento significativo aumento de renda, e outras 197,7 mil declararam ganhos
acima da faixa de extrema pobreza. “Este é um ótimo resultado, já que a
flutuação de renda não obriga o desligamento do programa, salvo se houver
significativa melhora na qualidade de vida, as famílias se dispõem a sair”,
disse.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2003 e 2013, caiu
de 20% para 15,7% o número de famílias mais pobres do país – faixa da população
que coincide com o público beneficiário do programa Bolsa Família.
O programa também melhorou o acesso das famílias mais pobres ao
serviços de saúde. Segundo a ministra, houve queda nos indicadores de
tuberculose e de hanseníase no país. “Essa é uma vitória do Brasil conquistando
melhores indicadores”, afirmou Tereza Campello.
Por Michelle Chiappa, da Agência PT de Notícias
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