Frei Anastácio cobra rigor na apuração de furto de água no canal da Redenção

O deputado estadual Frei Anastácio (PT) voltou a cobrar, hoje (7), na Assembleia Legislativa, que haja rigor na apuração do desvio de água do canal da Redenção, no município de Sousa. “Eu denunciei esse fato aqui na Assembleia, em 2012. Infelizmente só agora a Aesa agiu e comprovou minhas denúncias”, disse Frei Anastácio.

O deputado relatou que durante inspeção, a Agência Estadual de Gestão das Águas (Aesa), conseguiu encontrar vários objetos como, bombas, mangueiras e canos, que estavam sendo utilizados em furto de água do canal. “Esses equipamentos eram usados para levar água para irrigação na fazenda do ex-prefeito de Sousa, Fábio Tayrone. Três anos atrás, eu denunciei esse problema, a partir de denúncias de pessoas da região e depois de uma visita que fiz ao local onde os canos estavam instalados”, disse o deputado.

O petista disse ainda esperar que as investigações sejam feitas com seriedade. “Quando fiz a denúncia, em 2012, também enviei relatório sobre o problema para o governo do estado e os órgãos competentes. Lamento que só agora as providências estejam sendo tomadas. Espero que não venham dizer que os canos estavam desativados e que nunca chegaram a ser usados. O que estava acontecendo ali era roubo mesmo e quem estava praticando esse ato tem que ser punido”, destacou o deputado.

Voto de aplauso
O parlamentar também apresentou voto de aplauso aos trabalhadores ao assentamento Novo Campo, em Barra de São Miguel. O assentamento está completando nove anos de criação. A desapropriação das terras aconteceu em 2016, depois que o vaqueiro da fazenda enviou uma carta ao então presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva relatando que as terras eram improdutivas.

“Hoje, as 23 famílias do assentamento vivem da criação de um rebanho de 400 bovinos, ovinos e equinos, além da agricultura. Apesar da seca, naquele assentamento existe água para o consumo humano e animal, graças as cisternas de placas, cisternas calçadão e poços artesianos”, disse o deputado que era o superintendente do Incra (2007 a 2010), período em que o assentamento foi estruturado.

Assessoria

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