Com abertura de Mar Vermelho, "Os Dez Mandamentos" ganha de 10 pontos da Globo
O aguardado capítulo desta
terça-feira (10) de “Os Dez Mandamentos” recompensou a Record com um novo
recorde de audiência. Segundo dados prévios do Ibope, a novela bíblica bateu a
Globo por larga margem, marcando 27,8 pontos contra 19,4 da concorrente. No seu
melhor momento, teve pico de 31 pontos. Estes números podem sofrer alteração na
manhã de quarta-feira (11), quando o instituto divulgar os dados consolidados.
No Rio, “Os Dez Mandamentos''
teve média de 30,3 contra 19,4 da Globo. No seu melhor momento, a novela
bíblica alcançou 34 pontos na cidade. Em Belo Horizonte, a vitória foi de 23,3
a 20,8.
O capítulo mostrou as cenas de um
episódio bíblico de caráter épico, o momento em que o Mar Vermelho se abre,
permitindo a fuga dos hebreus. Os soldados egípcios que os perseguem morrem na
sequência, quando o mar volta a se fechar, mas esta cena ficou para o próximo
capítulo.
Abusando da câmera de lenta, mas
com efeitos de fato impressionantes, a longa sequência foi exibida ao longo de
quatro blocos da novela — uma enrolação que se tornou habitual nesta última
fase da novela.
Ela começa com os hebreus nas
margens do mar desesperados ao verem a aproximação, inesperada, dos soldados
egípcios comandados por Ramsés (Sergio Marone). Moisés (Guilherme Winter) sobe,
então, em um monte e
pede a ajuda de Deus, que envia bolas de fogo na direção dos egípcios,
atrapalhando a marcha dos soldados.
Em seguida, orientado pela voz
divina, Moisés ergue os braços e o mar começa a se abrir, criando o caminho
para a fuga. Emocionados, os hebreus caminham e atravessam o mar. O líder vai
por último, caminhando lentamente.
O capítulo também marcou a morte
do sacerdote Paser (Giuseppe Oristânio, ótimo no papel) nos braços da filha, a
rainha Nefertari (Camila Rodrigues).
A sequência, que custou à emissora
R$ 1 milhão e mais de um ano entre preparação e execução, foi finalizada em um
estúdio nos Estados Unidos, especializado em efeitos especiais.
“Gosto sempre de pontuar que não
é cinema, é uma novela”, disse o diretor Alexandre Avancini, comparando a
sequência com a vista no filme “Êxodo: Deuses e Reis'' (2014). “O diretor
Riddley Scott gastou U$ 8 milhões na sequência. A gente não gastou isso.
Particularmente não gosto da cena dele. A nossa cena é melhor que a do Riddley
Scott. Em termos de fenômeno da natureza a cena dele não me agradou'', afirmou
ao UOL.
UOL
0 comentários:
O seu comentário é sua total responsabilidade.