Deputado Frei Anastacio comemora transferência de terras do estado para o Incra, confira

O deputado estadual Frei Anastácio (PT) enalteceu, hoje (10), na tribuna da Assembleia Legislativa, a iniciativa do governador Ricardo Coutinho que foi até as Várzeas de Sousa, ontem (9), para fazer a entrega oficial de 837 hectares de terras que foram transferidos do estado para o Incra. “Essa terra é fruto da luta dos trabalhadores que foi reconhecida pelo governador”, disse o deputado.

O parlamentar disse que mais de mil trabalhadores estavam presentes na solenidade, nas várzeas de Sousa, para comemorar essa grande conquista. “É uma vitória depois de 15 anos de luta”, afirmou.

Próximos passos

As famílias que serão selecionadas pelo Incra, para serem assentadas na área de 837 hectares, receberão Assessoria Técnica, Social e Ambiental à Reforma Agrária (Ates) de entidade contratada pelo Incra. A Autarquia também será responsável pela implantação da infraestrutura básica do futuro assentamento, que inclui a construção de vias de acesso, de rede elétrica e de sistema de distribuição de água.

A concessão do direito de uso é de caráter definitivo e o Incra tem o prazo de dois anos para transformar a área em um assentamento da reforma agrária.Caberá aos futuros assentados o pagamento das taxas de serviço referentes ao Distrito de Irrigação.

Criminalização dos movimentos sociais

Frei Anastácio também falou sobre as manifestações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), nas estradas do país. “A elite brasileira e a grande mídia tentam criminalizar os movimentos sociais e as ações do MST. Mas, posso afirmar que muitas mudanças nas leis trabalhistas, conquistas dos trabalhadores e no processo de reforma agrária aconteceram graças às ações dos movimentos sociais”, disse.

De acordo com o deputado, essa parcela da população que é contra as ações dos movimentos sociais, “está com saudade do poder da direita conservadora no poder. Uma direita que roubava, matava e conseguia esconder quase tudo. Temos aqui na Paraíba um histórico de terror, com o famoso grupo da várzea, que matou e torturou trabalhadores. As “viúvas” dessa elite estão com saudade”, afirmou.


O parlamentar ressaltou ainda que independente de impeachment ou não, os movimentos sociais estarão ativos para protestar nas ruas, nas estradas nos poderes constituídos deste país. “Assim como protestaram no governo Lula e Dilma, os movimentos sociais irão permanecer atentos a esse futuro que as elites estão desenhando para o nosso Brasil”,destacou.

Assessoria

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