MÃE, CORAÇÃO E FILHOS. Por Anchieta Guerra
No segundo domingo de maio celebramos e comemoramos o "Dia das Mães". Nesse dia fazemos festas e damos presentes as nossas Mães; tudo é bonito, tudo é lindo, tudo é maravilhoso para as Mães que ainda desfrutam desse "privilégio" de serem lembradas. No entanto, muitas Mães por estarem com a idade avançada, são desprezadas e abandonadas pelos filhos; jogadas nos asilos de idosos, sem se quer receber uma visita que lhes propicie uma pequena alegria nesse dia festivo, quando elas apenas, desejam acariciar aqueles filhos ingratos, por quem tanto elas fizeram e amaram, na vida!
Essa é uma realidade cruel e desumana! Assim, não aja como esses filhos ingratos; não se esqueça de sua Mãe, pois, ela jamais se esqueceria de você! Mesmo estando velhinha e doente; mesmo assim, ela não lhes esqueceria jamais!
Entende-se, portanto, que essas necessidades que à Mãe nutre – embora desprezada ou abandonada –, para terem as presenças dos filhos, têm uma justificativa premente: trata-se, obviamente, de uma carência afetiva, já que, por toda uma vida ela renunciou aos seus interesses pessoais; abdicando de sua própria vida, para se dedicar aos seus filhos; aos quais, hoje, – por ela não poder mais servi-los – às abandona em um asilo. Negando-lhe, assim, o direito dela absorver qualquer "ninharia" de afeto deles!
Pensem um pouco e reflitam sobre o que estou dizendo! Nós, – se é que chegaremos lá – poderemos "padecer" dessa mesma situação um dia! Sejamos gratos por tudo que nossa mãe nos fez! O hoje, sempre será diferente do amanhã!
MÃE, CORAÇÃO E FILHO!
Oferta-se um coração
Recheado de Amor
Coberto de serpentina
Enfeitado e com sabor
Na entrada está escrito:
Filho, entre, por favor!
Esse coração é grande
Espaçoso e confortável
É um misto de pureza
Não tem pedaço marcado
Está sempre disponível
Aberto e bem humorado
Com esse coração tão grande
Dotado de tanto amor
A Mãe vai levando à vida
Carregando a sua dor
Rezando pelo filho amado
Suplicando em seu favor
O amor da Mãe é puro
Não há o que contestar
Abraça seu filho amado
Renegando o hesitar
É um momento singelo
Para ao filho afagar
Quem, a não ser uma Mãe
Passaria nove meses
Com um bebê na barriga
Desejando a ele ver
Rezando e rogando a Deus
pra ver o filho nascer?
Se em todos os corações
Morasse o limo da vida
A vida seria mágica
Morando no berço da vida
Do amor que sente a Mãe:
Emerge o mapa da vida!
Patos, 04/05/2016
Anchieta Guerra.
Anchieta Guerra.
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