Frei Anastácio defende entrega de título de cidadão paraibano a Lula
O deputado estadual
Frei Anastácio anunciou, hoje (14), na Assembleia Legislativa da Paraíba, a
entrega do título de cidadão paraibano ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, durante a inauguração popular da transposição das águas do Rio São
Francisco, em Monteiro, no próximo domingo (19).
"Esse título de
cidadão é um propositura do ex-deputado Zenóbio Toscano, em 2003. Agora, já que
a Assembleia irá se instalar em Monteiro, por ocasião da inauguração popular da
obra, iremos entregar esse título de cidadão merecido ao ex-presidente que
retirou do papel essa obra que foi sonhada pelo imperador Dom Pedro II. Ninguém
teve a sensibilidade de fazer a obra. Foi preciso um retirante nordestino,
torneiro mecânico, chegar à presidência da República para tornar a obra
realidade", disse o deputado.
O parlamentar disse
ainda que "pessoas de todo o Estado estão se organizando para participar
desse momento tão importante, onde os verdadeiros interessados pela obra e
pelos nordestinos estarão presentes, no caso Lula e Dilma", afirmou.
Reforma da
previdência
Frei Anastácio
registrou ainda que está desenvolvendo uma agenda de debates sobre a Reforma da
Previdência, em todo o Estado. Sexta-feira (10) esteve em Itabaiana,
quarta-feira (15), estará em Esperança, sexta-feira (17) e no dia 24 participará
de um debate especial, em João Pessoa, com a participação presença, dos
senadores Paulo Paim, do Rio Grande do Sul, e Fátima Bezerra, do Rio Grande do
Norte, além dos deputados federais Vicentinho, eleito pelo estado de São Paulo
e o deputado Luiz Couto. "É um evento promovido pelo meu mandato e dos
companheiros Anísio Maia e Luiz Couto", informou.
De acordo com o
parlamentar, não dar para ficar de braços cruzados diante de tamanha ameaça aos
direitos adquiridos pelos trabalhadores e trabalhadoras ao longo dos anos.
"Essa reforma da previdência está sendo comparada à lei sexagenária, que
no império dava liberdade aos escravos a partir dos 65 anos de idade. Na época,
essa lei foi chamada de lei da gargalhada, porque os escravos morriam e não conseguiam
se libertar. Os séculos passam e o Brasil não muda. Antes, foram os escravos,
hoje são os trabalhadores que estão ameaçados de morrer e não conseguir se
aposentar aos 65 anos de idade", lamentou.
Assessoria
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