Luiz Couto: "essa noite, o Golpe conseguiu ferir ainda mais o povo brasileiro"

O deputado federal Luiz Couto (PT) votou contra a reforma trabalhista. Mas, o petista foi minoria na bancada paraibana. Apenas Couto e o deputado Veneziano Vital se manifestaram contra a proposta.
Com o placar de 296 votos favoráveis a 177 contrários, o plenário da Câmara aprovou na noite desta quarta-feira (26), o substitutivo de Rogério Marinho (PSDB-RN) ao Projeto de Lei 6787/16 que altera cerca de cem pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O texto promove alterações na legislação trabalhista, principalmente na relação entre empregado e empregador.
"Na terça-feira, dia 25 de abril, houve mais um dia de horror neste Congresso Nacional. Tivemos a aprovação na comissão especial do PL que trata da reforma trabalhista, ou seja, do retrocesso e de mais uma retirada de direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras, deste país. Na noite desta quarta, o Golpe conseguiu ferir ainda mais o povo brasileiro. Foi uma noite sombria, como os tempos que querem impor aos trabalhadores", disse Couto, acrescentando: "Após o golpe de 2016, o objetivo central não é edificar a esperança de um mundo fraterno. Ao contrário, o que se vota nestas Casas é o ódio transfigurado na proposta de humilhar, assassinar, amedrontar e fazer da vida um mero instrumento de barganha política. É a absurda ideologia do caos pelo caos, o terror pelo terror".
Luiz Couto convidou a população a tomar as ruas nesta sexta-feira, 28 de abril e dar uma demonstração de força e repúdio ao governo de Michel Temer e à sua base aliada no Congresso Nacional, parando o Brasil em uma Greve Geral: "Não se pode calar diante de toda atrocidade acometida em pouco tempo. Dia 28 de abril é o dia da maior paralisação nacional e do maior Fora Temer e Fora Golpistas já visto no Brasil. Vamos lutar pelos nossos direitos na rua. A democracia só foi ferida, mas nunca morreu, pois, o povo é o executor da participação popular. Vamos às ruas! A solução está nas mãos de todos vocês brasileiros e brasileiras", concluiu Couto.

Da Redação com Assessoria

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