Diretor do Regional de Patos dá detalhes da transferência do vaqueiro de São Mamede que caiu do cavalo e sofreu trauma
O vaqueiro, natural de São Mamede-PB, João Paulo Medeiros do Nascimento, de 40 anos, que caiu de um cavalo na tarde deste sábado, dia 9 de outubro, na zona rural de São Mamede, foi transferido para o Hospital de Trauma de Campina Grande.
A família de João Paulo havia reclamado que o Trauma de Campina Grande não tinha aceitado a transferência do jovem na noite do sábado, que se encontrava no Regional de Patos, fato que causou aflição à família. O Blog do Jordan Bezerra então conversou, na manhã deste domingo (10) com o diretor do Regional de Patos, Francisco Guedes, que explicou todo o trâmite e o motivo pelo qual a transferência não foi aceita de imediato e também os procedimentos a serem seguidos nessa situação.
“Às vezes é feita a solicitação no turno da noite de um paciente que precisa permanecer por mais um tempo no hospital, para se estabilizar e fazer uma transferência de forma mais segura e, essa transferência na madrugada as vezes ela não é precisa, uma vez que o paciente consegue permanecer no hospital sobre uma observação e uma estabilização médica dentro do que é viável, para que pela manhã ocorra a transferência com mais segurança, tanto para o paciente que vai estar mais estável, como para a equipe. “
Francisco Guedes aproveitou para mencionar a situação de superlotação dos principais hospitais paraibanos, o que também dificulta as transferências imediatas dos pacientes da região.
“O Hospital de Trauma tem vivenciado nos últimos dias uma superlotação, ultrapassando muita das vezes a capacidade de 100%, isso tem ocorrido em Campina Grande, tem ocorrido no Metropolitano em João Pessoa, onde na maioria das vezes os pacientes ficam no nosso Regional aguardando a regulação […] então, é esse circuito e esse fluxo que a gente entende que, na maioria das vezes gera uma angústia na família que quer resolver o problema de imediato, mas a gente precisa entender que o paciente está sob cuidados médicos e tudo que é preciso ser feito por ele está sendo feito.”
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