Biblioteca de São Mamede realizou o lançamento da Série de Livros do escritor Matheus Simões


A Biblioteca de São Mamede realizou o lançamento da série de livros “Hieróglifo Lunar”, do escritor sãomamedense Matheus Simões, no último sábado, 6 de janeiro. O evento marcou a abertura dos trabalhos da biblioteca no ano de 2024.

A partir da porta de entrada, os espectadores eram atraídos pelo cenário da biblioteca que foi especialmente preparado para dar ênfase ao estilo literário do escritor, de fantasia, mistério, bruxaria.
A professora Rafaela Macedo, mãe de Débora (7 anos) que integra o Clube do Livro da biblioteca, afirmou que “o cenário criado para o evento dava uma sensação de que estávamos dentro da capa do livro, e, de imediato, despertou a curiosidade de minha filha e de todo o público presente”.
Já a professora Sara Ayres disse que "o que a gente assistiu é o resultado de um impacto, da concretização duradoura da leitura literária no imaginário de uma criança, jovem, ou adolescente, quando alimentado".
Vale ressaltar que Matheus Simões é ex-aluno da professora Sara. Na época, participou da "Jornada Literária" junto com seus colegas do 6º ano, em 2011.
Sara foi convidada especial a testemunhar esse período de Matheus em sala de aula. Ela compartilhou a vivência do projeto de leitura, destacando a participação do aluno e, hoje, escritor, "contagiado" pelas obras: Alice no País das Maravilhas e o Carteiro Chegou.
O escritor afirmou que a motivação para escrever esse gênero literário “mais mágico foi por eu ter jogado bastante jogos de mesa do tipo RPG, quando era mais jovem”. E seguiu com seu relato:
“São jogos que você só tem as regras, o roteiro você que inventa com os jogadores. Então, desde lá eu tinha esse sentido aguçado em inventar histórias cativantes e fantasiosas”.
Já a respeito da forma de contar a história, afirmou que “a escolha de escrever em sagas foi devido a cronologia da coisa mesmo, eu tinha muito o que contar e se escrevesse apenas um livro levaria anos para terminar, então, foi melhor separar em diferentes livros e lançar um por ano”.
“Ao passo disso, eu também vi minha evolução como escritor ao longo do tempo. Quando comparo meu primeiro livro da série com o terceiro vejo que muita coisa melhorou na minha escrita, sintaxe, forma de passar as ideias”.

O evento só pôde existir graças a @bibliotecamunicipal_saomamede que abriu as portas para mim e outros artistas locais em ascensão que tanto precisam desse reconhecimento. O grupo @criart.sm e seus integrantes trouxeram toda a beleza do local com a ornamentação.

Ascom/PMSM








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