O deputado estadual Frei Anastácio não esteve da sessão ordinária de hoje (17) e não estará presente na sessão desta quinta-feira (18), na Assembléia Legislativa, porque se encontra em Brasília participando da programação da 4ª Marcha das Margaridas, a convite de diversas entidades dos movimentos sociais.
“A Marcha das Margaridas é uma das maiores e mais respeitadas manifestações populares do Brasil. Os convites para que eu estivesse presente, foram feitos desde o início do ano. Portanto, não poderia deixar de estar presente”, disse o deputado.
Segundo o parlamentar, a Marcha das Margaridas é um movimento de protesto contra as desigualdades sociais e de denúncia da violência e exploração das trabalhadoras rurais. O movimento de 2011 tem como lema desenvolvimento sustentável com justiça, autonomia, igualdade e liberdade e desenvolve manifestações e audiências em Brasília, hoje e amanhã.
A manifestação é coordenada pelo Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, composto pela Confederação Nacional de Trabalhadores na Agricultura (Contag), por 27 federações e mais de 4 mil sindicatos. A mobilização de mulheres trabalhadoras rurais do campo e da floresta é realizada a cada quatro anos. Ganhou esse nome em homenagem à trabalhadora rural e líder sindical Margarida Maria Alves, assassinada em Alagoa Grande, em 12 de agosto de 1983.
Entrega de documento e conquistas
Durante o encerramento do evento, com a presença da Presidente Dilma Roussef, será lida a carta de reivindicações entregue em 13 de julho passado no Palácio de Planalto.
O documento recolhe os eixos da plataforma política do movimento feminino, a dizer, biodiversidade, terra, água e agroecologia; soberania e segurança alimentar; autonomia econômica, saúde pública e direitos reprodutivos; educação não sexista e democracia; e democracia, poder e participação política.
“Essa Marcha é um instrumento poderoso para garantir os direitos das mulheres, principalmente das que laboram no campo e a floresta brasileira. Foi através da Marcha das Margaridas que as trabalhadoras rurais brasileiras têm conseguido, entre outras conquistas, a aposentadoria aos 55 anos, a emissão de documentos das mulheres que não conseguiam acesso a políticas públicas como Bolsa Família, e a titulação na divisão da reforma agrária em nome das mulheres”, disse Frei Anastácio.
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