quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Advogado repudia represálias a jornalista de Patos e entra com queixa-crime contra os intimidadores

 
O advogado Maurício Alves, em participação no Programa Cidade em Debate, do qual é parceiro, repudiou veementemente a tentativa de cerceamento ao trabalho jornalístico do repórter Jamerson Ferreira, da Rádio 102 FM, que sofreu represálias na última terça-feira ao denunciar mais uma vez o descaso com o Matadouro Público de São Mamede.
Maurício disse que estava indignado pela forma como o jornalista foi abordado numa clara tentativa de intimidação e de cerceamento do trabalho livre da imprensa. "Quiseram rasgar a Constituição Federal desse país que garante aos profissionais de imprensa a liberdade de expressão e de livre pensamento dentro do seu trabalho profissional", disse ele.
Ele revelou que era inadmissível a conduta dos atentadores principalmente de pessoas que representam o Direito, tornando-se uma vergonha para profissão. "Isto é uma afronta à liberdade de expressão e de pensamento", disse ele, recebendo o apoio do diretor de Jornalismo da Emissora, Vicente Conserva, que em suas palavras disse que não admitia tamanho desrespeito com a sua equipe que apenas falou a verdade dos fatos.
Conserva disse que não adianta tentar intimidar os profissionais da Casa porque a equipe continuará mostrando todos os fatos, desmandos, pedindo sempre providências das autoridades, doa a quem doer.
Quanto a portais que deturparam a imagem da emissora e do jornalista, também cabe uma reparação de danos. As duas partes também já acionaram seus setores jurídicos para medidas cabíveis.
Durante o programa, inúmeras pessoas participaram prestando solidariedade ao repórter e ao jornalismo da emissora afirmando que o que o profissional fez, foi apenas mostrar a verdade a pedido do povo.
Maurício considerou que a forma desrespeitosa e criminal como agiram com o repórter carece de uma representação criminal por reparação de danos na Justiça. Ele disse que a pedido da Emissora, do jornalista e do cinegrafista Zé Luis Mineiro que teve seu equipamento quase tomado a força de suas mãos, inclusive chegando a ser agredido, está ingressando com diversas representações como forma de reparar danos contra os responsáveis para assim garantir que o trabalho da imprensa não seja impedido de forma alguma.
Para o profissional, por se tratar de um representante da advocacia em questão, Cabe até uma representação junto à Ordem dos Advogados do Brasil(OAB) para que tome as devidas providências com o profissional.
O cinegrafista Zé Luis Mineiro prestou queixa na delegacia e fez exame de corpo delito. "Fui agredido verbalmente e moralmente", disse.
Entenda o caso: Populares pediram que o repórter Jamerson Ferreira voltasse a cidade para que registrasse tudo através de filmagens e ouvisse a população dentro do Programa Cidade em Debate que estava indignada com a situação de calamidade pública do Matadouro da cidade.
O repórter adentrou no local e constatou que este está em completo estado de abandono. Na entrevista os populares disseram que temiam pela qualidade da carne já que as condições de abate são totalmente precárias. Eles pediram que o Município tome uma providência. Tudo foi presenciado pelo repórter Jamerson Ferreira que contou que ficou impressionado com o que viu.
No meio da entrevista, o secretário de Agricultura que acompanhava tudo de perto, deu suas explicações tentando explicar o caos( conforme mostram as imagens). O secretário afirmou que tudo funciona dentro dos conformes, apesar de admitir que o Matadouro não atende todas as normas de higiene.
Ao se dirigir para o lado de fora do estabelecimento, o repórter sofreu represálias e intimidações conforme mostram as imagens. O cidadão José Luis Mineiro, que filmava tudo de perto, quase teve sua câmera tomada de suas mãos. "Tentaram quebrar minha filmadora", disse ele em seu blog.
Um homem se dizendo procurador do município queria por fina a força falar, mas o repórter disse que não poderia já que tinha ouvido todas as partes e que o seu trabalho já encerrado(veja nas imagens). Jamerson disse que preferiu sair do local temendo pela sua integridade física, ao ser desrespeitado sendo taxado de palhaço.
Veja o vídeo.


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