Com a solidariedade de militantes dos Direitos Humanos, advogados e amigos e amigas do MST, além da presença de Frei Anastácio e de Cleófones Caju (Superintendente do Incra), foi negociada a prisão dos capangas pela Polícia Rodoviária Federal que a meia noite e vinte da manhã chegou no acampamento e levou algemado os PMs capangas. Os procedimentos de abertura de inquérito e coleta de depoimentos serão feitos na manhã desse domingo.
“Foi com a organização do povo que garantimos as nossas vidas se não fosse nossa organização nesse momento poderíamos estar chorando sobre corpos de companheiros mortos assim como foi o Massacre de Felisburgo que tem 9 anos de impunidade em Minas Gerais” disse um dirigente do MST. A coordenação do acampamento afirmou que o Capanga Sargento Marxsuel é conhecido na região por pistolagem e que mesmo com as constantes ameaças seguirão na luta pela terra e pela Reforma Agrária Popular.
São 9.500 hectares improdutivos na região reivindicados para a desapropriação pelo MST. Desse total em 2.000 hectares já foram plantados Macaxeira, Feijão, Melancia e abóbora pelas famílias do acampamento Wanderley Caixe, que buscam através da agricultura camponesa a soberania alimentar e dignidade de vida.
A coordenação do acampamento também denuncia que, pelo histórico da pistolagem na região, se o Governo Federal e Estadual não tomarem providências urgentes seguiremos com a trágica história de assassinatos impunes de Trabalhadores Rurais Paraibanos como Antonio Galdino, Margarida Maria Alves, Anastácio Abreu de Lima, João Pedro Teixeira, Alfredo Nascimento, Antonio Ferreira da Silva e tantos outros.
Lutar construir reforma agrária popular!
MST – Paraíba
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