Desde que a Assembleia entrou em “recesso branco”, no dia 19, Frei
Anastácio não parou. Está cumprindo uma agenda de visitas aos eleitores, para
os cumprimentos de Natal e fim de ano e, ao mesmo tempo, colhendo demandas da
população sobre os problemas que afligem o estado.
“Já estive em 69 municípios das regiões do Brejo, Litoral Norte e Sul,
Agreste, Borborema,Cariri, Curimataú, médio e alto Sertão e Vale do
Piancó. Os dois principais problemas levantados pela população são a falta de
água e a violência. Uma das principais ações que devem ser feitas, a partir do
próximo ano, é a união dos poderes através de uma força tarefa para buscar
soluções para esses e outros problemas”, disse o deputado.
Frei Anastácio acrescentou que os dois poderes, Legislativo e Executivo,
unidos, devem pleitear ajuda ao governo federal, com reforço dos deputados
federais e senadores, para encontrar saídas no combate à violência, na solução
do abastecimento de água e de outras demandas.
O deputado disse que por onde passou, recebeu pedido da população em
relação a esses dois problemas. “Em alguns locais, a situação ainda é mais
grave. Em Pocinhos, Soledade,Olivedos, Esperança e Alagoa Nova, por exemplo, a
população se queixa de assaltos na zona rural e na cidade a qualquer hora do dia
ou da noite. O povo está assustado”, afirmou.
Falta de água
Além disso, o deputado alerta para o problema da falta de água, que
atinge muitos municípios. “Estive vendo de perto a situação dos moradores do
Distrito de São Tomé e Riachão, em Alagoa Nova, que é um retrato de todas as
localidades que enfrentam a falta de água no estado. Lá, o açude que abastecia
aos moradores secou porque uma empresa do agronegócio bombeou a água para os
seus reservatórios e deixou o açude seco. Só sobrou lama e poluição para o
povo. Quem quiser água potável, tem que pagar, no mínimo, R$ 150 por uma pipa
d’água. A mesma situação é no sítio Lagoa Verde, em Esperança, onde a salvação
das famílias são as cisternas de placa. O pior é que a população procura a
Cagepa, mas só recebe o silêncio como resposta. Em Pocinhos, teve água na
torneira até as eleições, depois parou”, lamentou o deputado.
O parlamentar observou que em Esperança, um dos açudes que abastecia a
cidade está cheio de barro. “Uma das ações seria utilizar as máquinas doadas
pelo Governo Federal, através do PAC, para realizar a limpeza e esperar pela
chuva. Mas, nem isso está sendo realizado no município”, afirmou.
Solução
O petista afirma que a solução para resolver o problema da falta de
água nesses municípios citados, e em muitos outros da região, é a reconstrução
da barragem de Camará. “Sei que as obras estão em andamento e acredito que o
governo do estado está fiscalizando o andamento da reconstrução. Espero que
haja uma aceleração nas obras, para essa solução se concretizar. Eu irei
continuar fazendo visitas pelo estado, e uma delas será às obras da barragem de
Camará. Eu conversei com uma equipe do exército, que cuida do abastecimento com
carro pipa, e pude constatar a preocupação deles com o abastecimento de água
que passa por uma situação muito preocupante na Paraíba”, destacou o deputado.
Assessoria de Imprensa
E-mail: assessoria@freianastacio.com.br
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