Presidente do PT acusa Cássio de querer impeachment de Dilma para sufocar frustração da derrota

Para Charliton, o senador paraibano adotou postura raivosa com relação ao Governo Federal e Estadual: “Cássio há muito tempo perdeu o prumo e o rumo da história. Ele tem se constituído como uma voz golpista e raivosa não só em relação a presidente Dilma, mas em relação também ao governo de Ricardo Coutinho”

Os pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff intensificados nos últimos dias pelos líderes PSDB, em especial pelo senador Cássio Cunha Lima, não tem agradado os petistas. Na tarde de hoje, Charliton Machado, presidente do diretório estadual do PT, disse que a insistência de Cássio em favor do impeachment tem o objetivo de “sufocar frustrações políticas”.

Para Charliton, o senador paraibano adotou postura raivosa com relação ao Governo Federal e Estadual: “Cássio há muito tempo perdeu o prumo e o rumo da história. Ele tem se constituído como uma voz golpista e raivosa não só em relação a presidente Dilma, mas em relação também ao governo de Ricardo Coutinho”, criticou.

O presidente do PT paraibano garantiu que as ações de impeachment não terão êxito por serem “golpistas”: “Cássio entrou para o Senado como uma forma de sufocar suas frustrações políticas de uma derrota que não imaginava ter nas eleições de 2014, porque eles perderam ‘lá e lô’, presidencial e estadual. De modo que nós entendemos que essa é uma ação golpista que não irá obter êxito”, pontuou.

As divergências nos discursos dos tucanos quanto a saída da presidente, na visão de Charlinton, indicam que o ato é de interesse políticos de alguns: “Nem no próprio PSDB há consenso sobre o impeachment. Se você pegar a fala de Fernando Henrique, José Serra, verá que a opinião é outra. As vozes que se levantam pelo impeachment são dos que perderam as eleições como é o caso de Cássio e Aécio”, indicou Machado.

A crença de Charliton Machado é que os pedidos de impeachment serão arquivados: “Os golpismos não terão êxito, eles serão derrotados porque a população não aceita isso. O Estado de Direito não aceita isso e o desfecho será pelo arquivamento com já destacou o presidente da Câmara”, concluiu.

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