O deputado estadual Frei
Anastácio (PT), pediu hoje (14), atenção especial da Assembleia Legislativa, em
relação ao projeto de lei, de autoria dele, que propõe carros blindados para a
polícia da Paraíba. “Estamos vendo os inúmeros casos desses agentes da segurança
sendo atacados por marginais, com forte poder de fogo, como no caso dos PMs que
foram atacados em Santa Rita”, destacou.
Segundo o projeto, o veículo terá
que ter blindagem nos vidros, teto, portas e capô, colunas e atrás do banco
traseiro, porta-objeto, caixas de rodas, portas, proteção entre o painel e o
motor, maçanetas, por trás dos espelhos retrovisores e tanque de combustível. A
alegação do parlamentar é que a classe de blindagem tem que ser a de nível 3,
por dar maior segurança para a atuação da polícia.”Os outros níveis de
blindagem não servem para proteger os policiais”, disse o deputado.
O petista também lembrou que
outros Estados da federação estão adotando a blindagem para as viaturas da
polícia. “Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo já adotam esse tipo de
veículo. A Paraíba, anos atrás, não precisava disso. Mas, com o aumento da
violência contra policiais, o uso de viaturas blindadas é indispensável.
Infelizmente, a violência em nosso estado alcançou nível igual, ou pior do que
nas grandes metrópoles”, disse o deputado.
Investimento em segurança
Frei Anastácio falou que a
Paraíba, no ano de 2014 investiu R$ 18,00 por paraibano, no que tange a
segurança pública. Segundo o deputado, o valor está na média para o Nordeste,
mas que os resultados não são satisfatórios. “Pode parecer pouco, mas R$ 18,00
é um valor razoável, maior do que o estado do Ceará investe. Mas, mesmo com
investimento menor o Ceará obtive bons resultados, reduzindo os homicídios em
6%, o que não ocorreu na Paraíba”, ressaltou.
“Precisamos estabelecer metas e estratégias
para que a Paraíba consiga reduzir seus índices de violência, de forma mais
efetiva. A população está entrando num pânico coletivo porque a sensação de
insegurança contradiz os dados que nos são apresentados. A Paraíba precisa de
um plano de segurança que envolve as forças, os poderes públicos e a
sociedade”, afirmou o parlamentar.
Assessoria

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