terça-feira, 10 de novembro de 2015

Com abertura de Mar Vermelho, "Os Dez Mandamentos" ganha de 10 pontos da Globo

O aguardado capítulo desta terça-feira (10) de “Os Dez Mandamentos” recompensou a Record com um novo recorde de audiência. Segundo dados prévios do Ibope, a novela bíblica bateu a Globo por larga margem, marcando 27,8 pontos contra 19,4 da concorrente. No seu melhor momento, teve pico de 31 pontos. Estes números podem sofrer alteração na manhã de quarta-feira (11), quando o instituto divulgar os dados consolidados.

No Rio, “Os Dez Mandamentos'' teve média de 30,3 contra 19,4 da Globo. No seu melhor momento, a novela bíblica alcançou 34 pontos na cidade. Em Belo Horizonte, a vitória foi de 23,3 a 20,8.

O capítulo mostrou as cenas de um episódio bíblico de caráter épico, o momento em que o Mar Vermelho se abre, permitindo a fuga dos hebreus. Os soldados egípcios que os perseguem morrem na sequência, quando o mar volta a se fechar, mas esta cena ficou para o próximo capítulo.

Abusando da câmera de lenta, mas com efeitos de fato impressionantes, a longa sequência foi exibida ao longo de quatro blocos da novela — uma enrolação que se tornou habitual nesta última fase da novela.

Uma das cenas da travessia do Mar Vermelho na novela bíblica "Os Dez Mandamentos", da rede Record. Na foto, Moisés (Guilherme Winter). EXCLUSIVO ILUSTRADA Crédito: Divulgação ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***Ela começa com os hebreus nas margens do mar desesperados ao verem a aproximação, inesperada, dos soldados egípcios comandados por Ramsés (Sergio Marone). Moisés (Guilherme Winter) sobe, então, em um monte e pede a ajuda de Deus, que envia bolas de fogo na direção dos egípcios, atrapalhando a marcha dos soldados.

Em seguida, orientado pela voz divina, Moisés ergue os braços e o mar começa a se abrir, criando o caminho para a fuga. Emocionados, os hebreus caminham e atravessam o mar. O líder vai por último, caminhando lentamente.

O capítulo também marcou a morte do sacerdote Paser (Giuseppe Oristânio, ótimo no papel) nos braços da filha, a rainha Nefertari (Camila Rodrigues).

A sequência, que custou à emissora R$ 1 milhão e mais de um ano entre preparação e execução, foi finalizada em um estúdio nos Estados Unidos, especializado em efeitos especiais.


“Gosto sempre de pontuar que não é cinema, é uma novela”, disse o diretor Alexandre Avancini, comparando a sequência com a vista no filme “Êxodo: Deuses e Reis'' (2014). “O diretor Riddley Scott gastou U$ 8 milhões na sequência. A gente não gastou isso. 

Particularmente não gosto da cena dele. A nossa cena é melhor que a do Riddley Scott. Em termos de fenômeno da natureza a cena dele não me agradou'', afirmou ao UOL.

UOL

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O seu comentário é sua total responsabilidade.