Correios entrarão em greve por tempo indeterminado a partir de 14 de setembro, confira:

Em assembleia realizada na noite desta segunda-feira (05), no auditório do Sintect-AL, localizado no bairro do Prado, duzentos e quatro trabalhadores dos Correios decretaram estado de greve e afirmaram que caso o governo não recue na proposta que retira direitos dos ecetistas e não apresente um reajuste salarial, condições de trabalho e outras reivindicações que atendam a categoria, a exemplo do fim do projeto de privatização da ECT, os funcionários decretarão a maior e mais importante greve da história da estatal em todo o Brasil.

Durante o encontro, em meio a discursos inflamados, o sentimento era de revolta pelo sucateamento da empresa, o descaso com a reivindicação dos trabalhadores e a dureza de saber que uma instituição secular construída com o suor e o sacrifício de milhares de ecetistas ao longo de décadas esteja sendo entregue, sem qualquer constrangimento do governo federal, para a iniciativa privada em meio a um processo de sucateamento e desvalorização do trabalhador e do patrimônio público.

A próxima assembleia já está marcada para o dia 14 de setembro, em local a ser definido, com a estimativa de um número de trabalhadores superior ao da assembleia desta noite (05) para decretar greve geral por tempo indeterminado até que a direção nacional dos Correios entenda de uma vez por todas que há um clamor nacional pela valorização dos trabalhadores e contra a privatização da ECT.

Com o lema “Se o governo não recuar, os Correios vão parar!” os mais de duzentos ecetistas presentes na assembleia deste dia 05 saíram eufóricos, unidos e prontos para travar o maior embate por um Correios público e de qualidade.

Pela quantidade de gente na assembleia, se o governo quiser, que pague para ver. Carteiros, atendentes comerciais, operadores de triagem e demais trabalhadores nunca estiveram tão unidos em seus propósitos, na valorização profissional e na defesa do patrimônio do povo brasileiro.

Dia 14 de setembro, TODOS JUNTOS para a maior greve geral da história das estatais no Brasil.

Fonte:Sintect-AL