Na sua primeira fala após a
condenação pelo TRF-4, o ex-presidente Lula lembrou o caso de Tiradentes, que
foi esquartejado pela elite brasileira, e hoje é lembrado como o único grande
herói nacional; "O único herói que eles encontraram foi aquele que eles
enforcaram", disse; a uma multidão na Praça da República, no centro de São
Paulo, o ex-presidente disse nunca ter tido "ilusão com o resultado do
julgamento" no TRF4 e ressaltou que "eles podem prender o Lula, mas
não podem prender o sonho de liberdade, a esperança"; "As pessoas já
sabem que é gostoso comer bem, morar bem, viajar de avião... nós são somos de
segunda categoria. Vamos colocar o filho da empregada doméstica no banco de
escola da patroa", disse.
Em discurso a uma multidão na
Praça da República, no centro de São Paulo, poucas horas depois de o TRF4
confirmar sua condenação no caso do triplex do Guarujá e aumentar sua pena para
12 anos e um mês de prisão, o ex-presidente Lula disse nunca ter tido
"ilusão com o resultado desse julgamento".
"Porque houve um pacto entre
o Judiciário e a mídia para acabar com o PT. Eles não suportavam mais a
ascensão e a escolaridade das pessoas", afirmou. "É muita gente com
carro na rua. A culpa é dessa desgraça do PT, que fica dando poder de compra
para pobre", ironizou.
Lula disse que respeitará a
decisão "porque foi deles". "O que eu não aceito foi a mentira
pela qual eles tomaram a decisão", completou. "Eu não estou
preocupado se eu vou ser candidato a presidente da República, não. Eu quero que
eles digam qual foi o crime que eu cometi", desafiou. "Eles sabem que
eu não cometi um crime", ressaltou ainda.
"Eu agora estou condenado
outra vez por um desgraçado dum apartamento que eu não tenho. Ora, se eles me
condenaram, me deem o apartamento, poxa", pediu.
Citando Tiradentes, Lula disse
que "o único herói que eles encontraram foi aquele que eles
enforcaram" e que "o povo é quem foi condenado" com a decisão do
tribunal, pois as conquistas estão sofrendo retrocessos.
"Eles podem prender o Lula,
mas não podem prender o sonho de liberdade, a esperança. As pessoas já sabem
que é gostoso comer bem, morar bem, viajar de avião... nós são somos de segunda
categoria", disse ainda. "Vamos colocar o filho da empregada
doméstica no banco de escola da patroa", acrescentou.
247Brasil
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