O pintor Murilo Santos
acrescentou mais um novo esporte à lista do tantos que pratica: escalada.
E a coisa bateu forte. Foi amor à
primeira vista. E por falar em vista é apreciando a beleza do alto das
montanhas que o artista e atleta patoense tem se refugiado em si mesmo, vivendo
uma vida contemplativa. Murilo se voltou para a reflexão, a introspecção, e
hoje divide seu tempo entre os livros de Budismo e as montanhas.
Embora ele escale serras de toda
a região, o Espinho Branco meio que se tornou um caso à parte. Ele já perdeu a
conta das vezes que o escalou. “Já ama a montanha e a montanha já o ama”, brinca
um amigo.
O pico da serra de Picotes na zona rural de São Mamede é outra serra preferida do Murilo, no mesmo já conseguiu fazer a trilha para a escala pelo paredão central.
Murilo tentou ser vegetariano,
conseguiu passar muito tempo sem comer carne, mas ainda dá umas escorregadas de
vez em quando. Criou o hábito de acordar cedo, ler e meditar, e está numa nova
fase de sua vida. Tem uma relação forte com a filosofia, o cinema e a
literatura, e disse que é indescritível a alegria de chegar no topo das
montanhas.
Ele tem incentivado também a
prática desse esporte em Patos e dispõe de um espaço em sua própria residência,
no bairro Brasília, onde instalou equipamentos que permitem que os praticantes
realizem testes para treinar a resistência física. O local é facílimo de
encontrar. Fica próximo ao Colégio Santo Expedito, nas proximidades do Terreiro
do Forró.
Folha Patoense
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