O deputado paraibano Efraim Filho (DEM) está defendendo na
Câmara Federal uma emenda que retira os servidores estaduais e municipais da
Reforma da Previdência.
De acordo com o texto aprovado
na comissão especial da proposta de reforma feita por Michel Temer, estava
previsto um referendo das Assembleias e Câmaras Municipais em até seis meses,
mas Efraim acha essa solução insuficiente. “Não iria pela regra automática não.
Deixa botar o dedinho e votar, os deputados estaduais , os vereadores precisam
compartilhar dessa responsabilidade”.
Durante esta reunião, o
deputado Efraim Filho (PB) foi o responsável por defender a ideia. Ele
argumentou que é necessário compartilhar essa responsabilidade com os
vereadores e deputados estaduais para que também votem o mérito da
proposta para evitar que eles mantenham discurso contra a reforma, de maneira
populista, é hora de mostrar quem tem responsabilidade.
Efraim complementou destacando
que deixar o debate para estados e municípios seria importante para que seja
possível analisar os resultados de quem teve responsabilidade para enfrentar o
tema e sanear as contas e quem não teve. O deputado paraibano disse que somente
assim não se passaria a impressão de que o Congresso fez "maldade".
O líder do DEM, Elmar
Nascimento (BA), apoiou a tese e destacou que no seu caso o governador da
Bahia, Rui Costa (PT), tem inclusive feito discursos contra a reforma. Ele
destacou que a pressão que mais recebe na base é justamente dos servidores
estaduais, como professores e policiais. “Não consigo andar na Bahia sem estar
rodeado de professor e policial. O governador diz que é contra. Então, problema
dele”, afirmou o líder, na reunião.
Daniel Coelho afirmou que já
está perto de conseguir as 171 assinaturas necessárias para apresentar a
emenda. Ele diz que o texto proposto vai excluir totalmente os servidores de
estados e municípios que possuam regime previdenciário próprio.
“Cabe a governador e prefeito
fazer sua previdência. Não faz sentido empurrar estado e município abaixo. Que
cada um tenha a prerrogativa, até porque vários governadores estão fazendo
populismo e demagogia. Não dá pra jogar para a plateia e torcer para ser
aprovado”, afirmou Coelho.
ClickPB
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