Frei Anastácio diz que deputados têm salários “gordos” e deveriam se preocupar mais com situação de professores


“Nós deputados, que temos um salário “gordo”, deveríamos nos preocupar mais com a questão dos professores do estado, que estão em greve há quase um mês e o governo do estado não está nem ai com o problema”. A declaração foi proferida hoje, no plenário da Assembléia Legislativa, pelo deputado estadual Frei Anastácio (PT), ao se referir à situação dos profissionais da educação que estão reivindicando a implantação do piso nacional do magistério.
O parlamentar entende que o Poder Legislativo deveria se interessar mais pelo problema, que está deixando fora da sala de aula mais de 400 mil alunos. “O que os profissionais da educação estão fazendo é simplesmente reivindicando um direito deles. Não há nada ilegal nem absurdo nas reivindicações dos profissionais”, disse o parlamentar.
Frei Anastácio lembrou que o Sintep reivindica os seguintes benefícios: pagamento do piso nacional do magistério; um reajuste de 13,73%; o pagamento das gratificações dos servidores que não receberam no mês de janeiro; a nomeação de professores concursados e a realização de novos concursos pelo fim dos contratos temporários; implantação de Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) para os funcionários de apoio; eleições diretas em todas as escolas; jornada de trabalho em turno corrido, em vez de dois turnos.


 Fonte:
Assessoria


6 comentários:

PROFESSOR disse...

Parabéns Deputado so tem o senhor defendendo a clase dos profesores.

cidadão de São Mamede disse...

Venho parabenizar o Deputado Frei Anastacio que defende melhores salarios para os professores do estado da Paraiba.

Professor de São Mamede disse...

Valeu deputado pela coragem que vossa senhoria enfrentando sozinho com os professores essa briga por melhores salarios e condições de trabalho para os professores..

PROFESSORES... disse...

A atual gestão: ameaça de demissão dos professores contratados e corte de pontos dos efetivos

O aviso dado pelo secretário de educação do estado, no início do movimento grevista foi à demissão dos professores contratados que apoiassem a greve e o corte de ponto dos efetivos. Sempre, gestão após gestão, e a imposição do estado vem a querer se sobrepor a razão e de uma forma geral, ao que é de direito.Assim é fato, e ainda no inicio da gestão atual, mais um governante tenta impedir, sufocar um novo movimento reivincatório. E eu pergunto: cadê a “Nova Paraíba“ que eu e tantos paraibanos acreditávamos? Logicamente uma “Nova Paraíba” se constrói com espaço democrático e antes de tudo com diálogo, e não com imposições e ameaças.

O povo paraibano se cansou destes expedientes, antes utilizados por tantos que no “passado se intitulavam donos do poder”, e achavam que os trabalhadores e trabalhadoras deviam sucumbir aos seus direitos em nome de ideais por vezes imperiais.

A Paraíba ainda vai mostrar que apesar de tudo amadureceu, que não aceita mais essas praticas, essas intimidações, e porque não dizer, abusos. Usar o poder de demitir para mostrar a força do estado, isso não parece um regime democrático, mas é bom mencionar, que tais praticas estão enraizadas no sistema desumano no qual a Paraíba e o Brasil foram erguidos, e que é necessário reduzir a desumanidade, a intransigência, o hábito de querer usar um poder dado pelo povo contra o próprio povo.

PARAIBA: UM ESTADO ONDE A DEMOCRACIA AINDA É OCULTA

NADA MUDOU disse...

Parabéns aos professores que tem coragem para lutarem pelos seus direitos! Diferente de outras categorias que nada conseguiram.

Pe. MARCELO disse...

Os professores da rede estadual estão com as atividades paralisadas há 21 dias, e não há previsão para o término da greve mesmo com o funcionamento de algumas escolas. Muitas pessoas cujos filhos estudam em escolas públicas do estado, têm se queixado do movimento.

Ora, o que é de se esperar de um governo que tira gratificações do professores efetivos (conquistas trabalhistas de 5 anos), que deixa escolas sem funcionários, que não paga servidores contratados (muitos sem receberem salários desde janeiro), e que de uma forma geral, deixa as instituições de ensino sem as menores condições de funcionamento.Este cenário da educação estadual se configurou desde janeiro, e com pouco diálogo por parte da gestão estadual, impossibilitou a continuidade do funcionamento das escolas paraibanas.

A sociedade pensa que os professores querem apenas aumento salarial, através do cumprimento do “Piso Nacional da Educação (que é lei)”, e a verdade não é essa, o piso salarial, é apenas uma das reivindicações, as outras dizem respeito às próprias condições de trabalho, que dificultam o ensino por parte dos professores, e a aprendizagem por parte dos alunos. Salas de aula super lotadas, muitas com mais de 50 alunos, falta de professores nas escolas, falta de pessoal de apoio, falta de uma forma geral, estrutura para o funcionamento normal das escolas, algo que ainda não foi totalmente resolvido pelo governo.

Os professores esperam que a sociedade, de olhos abertos para o que está acontecendo com a educação, possa reiterar votos de apoio a esta classe que busca apenas seus direitos, e melhores condições de trabalho, para que a educação na Paraíba seja realmente eficiente.

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