Frei Anastácio desafia governo da Paraiba a ajudar baixar preço de passagem


O deputado estadual Frei Anastácio (PT) desafiou hoje (19), no plenário da Assembleia Legislativa, o governo do estado a contribuir com a diminuição do preço das passagens de ônibus, em João Pessoa e na Paraíba, reduzindo a cobrança de impostos sobre o óleo diesel.

“O governo federal retirou o PIS e COFINS. O prefeito da Capital, Luciano Cartaxo, abdicou de imposto municipal para reduzir a tarifa em R$ 0,10 e ainda aplica subsídios para a lei que dar gratuidade no transporte urbano para os estudantes da capital. Agora, falta o governo da Paraíba fazer alguma coisa”, disse o deputado.

Frei Anastácio destacou que o governo do estado que está anunciando renúncia fiscal de um R$ 1,25 bilhão para o próximo ano, em favor de indústrias, deveria ver a situação da população que paga transporte.

“Essa renúncia do governo do estado significa que as renúncias fiscais, na Paraíba, representam um valor maior do que o orçamento destinado para segurança, previdência social e saúde em 2013. Esses benefícios fiscais representam quase 14% da receita total. Poderiam ser destinados para a melhoria de áreas tão emergenciais como a convivência com a estiagem, o transporte popular, a valorização dos servidores, saúde, educação e principalmente segurança, setor que atualmente está um verdadeiro caos na sociedade paraibana”, disse o deputado.

Um nova fase no Brasil

Frei Anastácio disse ainda que o país está vivendo um momento que os analistas sociais chamam de ação do ativismo autoral, ou seja, as pessoas estão indo para as ruas sem precisar da liderança de deputado, de vereador, de sindicato, de entidade estudantil para comandar as ações nas ruas.

Esses protestos, segundo o deputado, inauguram uma nova fase na história da realização de mobilizações populares em nosso país. É o cidadão e a cidadã saindo para as ruas, de forma consciente, pessoal, com um ativismo autoral defendendo os seus ideais de brasileiros que querem ver um país melhor.

“Essas manifestações sem lideranças, ou organizações orquestradas a partir de cabeças que se dizem pensantes, já existem na Europa há vários anos e chegaram ao Brasil. Isso, de acordo com os estudiosos no assunto, surgiu a partir da liberdade que a Internet oferece, através das redes sociais. É o mundo virtual saindo para a realidade de uma forma muito proveitosa”, afirmou.




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