Prefeitos reclamam da crise, mais continua contratando sem concurso publico
No ato de mera pirotecnia,
desrespeitando os munícipes, diversos prefeitos resolveram fechar as
prefeituras no último dia 24 de setembro em protesto contra a redução dos
recursos destinados aos municípios por parte do governo federal.
Ao contrário do que afirmam, não
conseguem explicar os gastos com secretarias desnecessárias, excesso de
contratados e comissionados sem a realização de concurso público, locações excessivas
de veículos, gastos enormes com obras que não justificam os valores anunciados,
nepotismo com a família empregada em secretarias, realização de festas
desnecessárias, dentre outras anormalidades.
O SINFEMP- Sindicato dos
Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região reconhece que existe crise,
que é uma crise internacional,
que prejudica o Brasil, consequentemente os Estados e Municípios e mais ainda
os trabalhadores, mas ao mesmo tempo não justifica a política implementada
pelos gestores, no que diz respeito a pessoal.
Dados do Sagres do mês de junho
de 2015, traz a enxurrada de contratações sem a realização de concurso, nos 21
municípios que compreendem a base territorial da entidade, senão vejamos: Areia
de Baraúnas, tem 100 servidores efetivos. Além de 55 comissionados e um
contratado. Cacimba de Areia tem 201 servidores efetivos. Além de 82
comissionados e 14 contratados. Condado tem 272 servidores efetivos. Mas tem 18
comissionados e 78 contratados. Catingueira tem 163 servidores efetivos. Tem
ainda 64 comissionados e 69 contratados. Emas têm 216 servidores efetivos. 37 comissionados
e 27 contratados. Junco do Seridó com 189 servidores efetivos, mas tem 67
comissionados e 9 contratados. Malta tem 247 servidores efetivos, mais 31
comissionados e 40 contratados. Mãe D’água tem 188 servidores efetivos e mais
55 comissionados e 36 contratados. Olho D’água tem 353 servidores efetivos e
mais 75 comissionados e 22 contratados. Passagem tem 203 efetivos e mais 61
comissionados e 39 contratados. Patos têm 2.355 servidores efetivos, mais 395
comissionados e 615 contratados. Quixaba tem 121 servidores efetivos e mais 60
comissionados e mais 1 contratado. Salgadinho tem 151 servidores efetivos e
mais 71 comissionados e 20 contratados. Santa
Luzia tem 408 servidores efetivos e mais 87 comissionados e 216 contratados.
Santa Terezinha tem 228 servidores efetivos e mais 54 comissionados e mais 53
contratados. São Mamede tem 308
servidores efetivos e mais 186 comissionados e mais 53 contratados. São José do Sabugi tem 150 servidores
efetivos e mais 30 comissionados e mais 22 contratados. São José do Bonfim
tem 95 servidores efetivos e mais 26 comissionados e mais 2 contratados. São
José de Espinharas tem 221 servidores efetivos e mais 28 comissionados e 15
contratados. Várzea tem 74 servidores
efetivos e mais 55 comissionados e 122 emprego público. Vista Serrana tem
179 servidores efetivos e mais 54 comissionados e mais 13 contratados.
Para a presidente do SINFEMP,
Carminha Soares os prefeitos alegam crise e ao mesmo tempo permanecem
contratando e comissionando, aumentando a folha de pagamento e dificultando
aumento salarial todos os anos para os servidores efetivos de cada município.
Para o presidente da CTB/PB e
vice-presidente do SINFEMP, José Gonçalves, os prefeitos tentam passar uma
imagem para a sociedade e a população em cada município, que todos os problemas
enfrentados são devido ao governo federal, mas não justifica essas alegações.
O SINFEMP sempre lutou pela
realização de concurso público e pela convocação imediata dos aprovados,
melhorando o serviço público e respeitando os direitos trabalhistas. O servidor
contratado recebe a metade do efetivo, além de não serem respeitados os demais
direitos, tais como: recolhimento do FGTS, férias, 13º salário, pagamento de
insalubridade, adicional noturno e para piorar a maioria dos gestores descontam
o INSS e não repassam, prejudicando-os em suas futuras aposentadorias.
SINFEMP
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