ANÁLISE – Efraim Filho: a partir de certo ponto não há mais retorno

 


Assim como na vida, na política não é diferente: a partir de certo ponto não há mais retorno. E este é o ponto que o deputado federal Efraim Filho (União Brasil), pré-candidato ao Senado pela Paraíba, chegou.


Com uma estratégia ousada em antecipar o período de pré-campanha, Efraim Filho percorreu a Paraíba, dialogou com as lideranças, e fez a maior aglutinação de forças até o momento entre os postulantes ao Senado na Paraíba.


Realmente, o foguete Efraim não tem ré, pois a sua pré-candidatura, de fato, não o pertence mais, se desistir, seria feio pra ele, perderia a credibilidade com as lideranças que estão lhe apoiando.


Efraim tem feito o corpo a corpo. O olho a olho. Essa estratégia não é a mesma usada pelo seu concorrente, o virtual pré-candidato ao Senado, o deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP).


Aguinaldo usa a mesma estratégia que foi usada pelo seu grupo na eleição para presidente da Câmara Federal em 2021, quando, este, desistiu da postulação e foi o único dissidente do seu partido a apoiar o deputado Baleia Rossi (MDB-SP). Enquanto o deputado e candidato vitorioso da disputa, Arthur Lira (PP-AL), fazia o corpo a corpo entre os colegas deputados, a conversa olho a olho, Aguinaldo, Rodrigo Maia e Baleia Rossi usavam a estratégia de cima para para baixo, conversando com os presidentes de partidos, fechando com os que não tinha votos na Câmara, pois quem vota, são os deputados, não os presidentes de partidos.


Assim tem sido na Paraíba, Aguinaldo vem de cima para baixo, enquanto Efraim está indo na fonte, em quem tem os votos, que são os prefeitos. O resultado caminha para ser parecido com o resultado da eleição da Câmara dos Deputados.


Só para lembrar, Efraim era apoiador de Lira, e as estratégias tem sido as mesmas.


Emerson Vasconcelos

Cariri da Gente


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